Entrevistas

Alexandre Canhetti, do Gods & Punks, fala sobre o álbum ‘Into the Dunes of Doom’

Alexandre Canhetti, do Gods & Punks, fala sobre o álbum ‘Into the Dunes of Doom’

9 de outubro de 2017


Alexandre Canhetti, vocalista do

Victor Mancebo/Divulgação

Alexandre Canhetti, vocalista do "Gods & Punks"

Alexandre Canhetti, vocalista da banda de stoner “Gods & Punks”, do Rio de Janeiro, que se prepara para lançar no dia 13/10 o álbum ‘Into the Dunes of Doom’ nos formatos físico (CD) e digital,  nos concedeu uma entrevista para falar do novo trabalho.

A primeira coisa que chama a atenção no release de lançamento do álbum ‘Into the Dunes of Doom’ é a arte do ilustrador Cristiano Suarez, com quem já haviam trabalhado no EP ‘Sounds of the Earth’ (2016). Como foi feita a escolha do artista? A gravadora ou vocês mesmos o convidaram?

Eu entrei em contato com o Cristiano pois tinha adorado a arte dele pra Cervejaria Hocus Pocus e pra banda Necro. Depois que ele fez a arte do EP, resolvemos continuar com ele para esse disco e projetos futuros.

Nota-se obviamente a influência do Black Sabbath setentista no trabalho de vocês, mas além disso, quais são suas principais referências na música?

Acho que as duas principais bandas que nos influenciam são o Sabbath e o Rush, um não mais que o outro. Nesse disco, além dos dois também buscamos influências em diversos artistas que variam desde King Crimson e Pink Floyd a Iron Maiden e Pentagram. Mas a gente curte estilos diferentes, então acaba rolando de tudo pra nos inspirar.

'Into the Dunes of Doom'  será lançado pela união dos selos brasileiros Abraxas e Dinamite Records e do chileno Red House.

Cristiano Suarez/Divulgação

'Into the Dunes of Doom' será lançado pela união dos selos brasileiros Abraxas e Dinamite Records e do chileno Red House.

Vocês tem shows marcados para São Paulo e Rio de Janeiro depois do lançamento do novo álbum, mas vocês já executaram ao vivo algumas destas novas músicas? Qual foi a recepção do público?

Já executamos todas, na verdade. O público se amarrou. No nosso último show, no Nectar, em Vargem Grande, tocamos um set cuja maioria era composta pelo disco novo e o pessoal aparentemente gostou muito. Foi muito bom. Um dos nossos melhores shows até hoje, na verdade. Acho que essas músicas traduzem melhor al vivo. Elas foram gravadas ao vivo, então juntando com a performance lá e na hora, não tem como ficar pior.

Como foi o processo de gravação e mixagem no Estúdio Mata em Niterói (RJ)?

Gravamos tudo em basicamente 12h. Foram duas sessões de 6h divididas em 2 dias em um fim de semana. Praticamente 2 takes por música, todas gravadas ao vivo pela banda, e depois eu adicionava o vocal isolado lá mesmo, todas no mesmo dia. Na semana seguinte, o Ronaldo foi para o Estúdio com a gente e gravou os teclados de The Encounter em poucas horas. O disco inteiro demorou então 14h para ser gravado inteiramente, contando com setup tecnico e afins. Foi um processo muito tranquilo, bem orgânico e prático. É assim que a gente curte gravar haha.

Quais são os planos do grupo daqui por diante?

Vamos fazer essa minitour agora para divulgar o disco, descansar, e depois voltar a compor. Temos um projeto para os próximos anos e vamos ficar nesse ritmo frenético até acabar o que começamos com The Sounds of the Earth. Os planos tão traçados até 2019! (Risos) Vamos ver se a gente segue tudo direitinho. Até agora, tudo bem.

Gods & Punks lançam o álbum 'Into the Dunes of Doom'

Victor Mancebo/Divulgação

Gods & Punks lançam o álbum 'Into the Dunes of Doom'