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Profane Omen mostra lado desconhecido e calmo em acústico

Profane Omen mostra lado desconhecido e calmo em acústico

19 de outubro de 2019


Finlandeses abrem para streaming álbum desplugado 'Where It Hurts The Most' originalmente entregue como bônus do disco mais recente Ooka com direito a faixa em português

Alex Smith

Finlandeses abrem para streaming álbum desplugado 'Where It Hurts The Most' originalmente entregue como bônus do disco mais recente Ooka com direito a faixa em português

O primeiro álbum acústico do Profane Omen está disponível para audição em streaming a partir dese mês. ‘Where It Hurts The Most‘, originalmente entregue somente aos compradores de ‘Ooka’, disco mais recente que o sexteto da Finlândia lançou em 2018, agora pode ser escutado na íntegra por todos.

A ideia por trás deste álbum acústico vem de quase dez anos atrás quando o Profane Omen fez alguns shows nesse formato para mostrar ao público o lado mais descontraído de como criavam música e assim nunca mais parou de apresentar versões lights de suas canções.

Dessa vez, a ideia foi montar um set de faixas inéditas e originalmente nascidas apenas para o violão. O resultado são 10 canções orgânicas da banda considerada uma das pioneiras do estilo batizado de death’n’roll. Chama atenção a faixa em português ‘Cotovelo do Diabo‘.

Durante a produção de ‘Ooka’ eles decidiram gravar e lançar uma música acústica, ‘The Tune Of The Damned’ quer foi bem recebida. “Decidimos trazer mais material acústico e ver onde íamos parar e, quando percebemos estávamos não com um, mas dois álbuns fantásticos nas mãos e assim decidimos dar o álbum acústico como um CD bônus para quem encomendou o álbum ‘Ooka’ em 2018”, explica o vocalista Jules Näveri.

Como representante de ‘Where It Hurts The Most’ a banda destaca a faixa ‘Ghost of Porcaro’, música que representa o lado sombrio do álbum e é muito diversificada em sua abordagem. Com referência de Toto, ‘Ghost of Porcaro’ trata da luta contra problemas mentais e o enfrentamento das dores do viver.

Ville Salomen

“Vivemos tempos em que o bem-estar materialista, com riquezas e o crescimento econômico, estão em alta, mas ao mesmo tempo as sociedades em todos os lugares estão lutando contra os crescentes transtornos mentais. Eu não acho que isso seja uma coincidência. Todos nós temos amigos ou conhecemos alguém que, eventualmente, como resultado de problemas mentais, decidiu cometer suicídio. Definitivamente, é algo que precisa de mais atenção. Vamos abrir a boca e falar sobre nossos problemas e também ouvir”, afirma Näveri.

Sobre Profane Omen

Profane Omen é considerada uma das pioneiras do estilo batizado de death’n’roll. Em 20 anos de estrada, a banda nascida na cidade de Lahti, na Finlândia, coleciona na biografia cerca de 500 shows em passagem por mais de 30 países incluindo turnês com Amon Amarth, Ensiferum e Finntroll.

Em seu álbum mais recente Ooka (2018), conseguiram reunir a realeza do metal Finlandês para as gravações e assim o disco conta com os vocalistas do Moonsorrow, Ensiferum, Finntroll e Korpiklaani.

Jules Näveri (vocal), Williami Kurki e Antti Kokkonen (guitarra), Samuli Mikkonen (bateria), Antti Seroff e Tomppa Saarenketo (baixo) também já tocaram nos festivais Sonisphere (2010), Bloodstock (2014), Tuska (2007, 2009, 2012) e Metaldays (2015).

A banda tem uma relação bem estreita com o Brasil: seu vocalista, Jules Näveri, mora no Rio de Janeiro há seis anos e se reveza entre América do Sul e Europa.