La Need Machine, o renomado grupo de Seattl formado pelo guitarrista Al e pelos vocalistas e parceiros românticos Brian e Elise, lança seu mais recente álbum, ‘Pourquoi? C’est L’Amour!’. Inspirado na habilidade de composição inteligente e a apaixonada aptidão musical da banda, o álbum é uma verdadeira celebração da jornada musical e pessoal da banda, unindo elementos em um todo mais forte que confere ao álbum uma vibe esperançosa, positiva e inspiradora. Com 10 faixas que misturam influências e sonoridades diversas, o álbum é uma demonstração do talento e da versatilidade da banda.
Conhecidos por sua habilidade em criar hinos inspiradores e cheios de energia, a banda une diversos elementos do rock e pop para um som que adiciona uma nova dimensão ao “Som de Seattle”. Fãs e compositores musicais se referem às músicas do La Need Machine como “musicais” que você quer ouvir repetidamente, e ‘Pourquoi? C’est L’Amour!’ não foge à regra, apresentando uma coleção de canções que são tanto uma homenagem à sua história quanto uma evolução de seu som característico.
A primeira faixa, “Our Song”, abre o álbum com um vigoroso mix de pop e rock, com uma batida pulsante e vocais poderosos da vocalista principal do Neurodivergent, Elise, que não tem medo de falar sobre sua vida bem-sucedida com o autismo – seu vocal nessa faixa remetem a Cocteau Twins, até ganhar dimensão com instrumentação mais pesada. Em seguida, “I Wish I Could Fly” apresenta uma faixa forte e cheia de momentos crescentes, a faixa é um chamado para superação e conquista, com arranjos orquestrais que acrescentam profundidade à faixa, dando uma sensação maravilhosa ao ouvinte.
O álbum por inteiro mescla rock alternativo, pop, indie, folk e tons regionais de maneira envolvente. Suas músicas são marcadas por melodias emotivas e cativantes, criando uma profunda conexão emocional com os ouvintes. O piano desempenha um papel central em muitas das faixas, oferecendo uma base harmônica rica e conduzindo a melodia. As guitarras complementam esse som, criando tanto texturas suaves quanto momentos de maior intensidade com riffs simples, mas memoráveis.
A produção das músicas desse disco tendem a ser polida e atmosférica, utilizando extensivamente reverb e delay para criar uma sensação de espaço e grandiosidade. Isso faz com que as faixas soam expansivas, como se fossem executadas em um ambiente vasto e aberto, como podemos ver na orquestrada e belíssima versão de “Over the Rainbow”. Os vocais contribuem significativamente para a identidade sonora do grupo com seu timbre de voz distintivo e emotivo, capaz de transmitir uma ampla gama de emoções, desde a intimidade até a potência.
A intensidade aumenta com “The Mountain” que carrega um tom mais leve e reflexivo, com um ritmo leve que convida o ouvinte a se emocionar e curtir a batida mais rock alternativo dos anos 90 com um dueto completo. “Maria” se destaca pela sua fusão que traz referências de indie rock com folk gospel moderno e forte, criando uma atmosfera diferente e contagiante – algo que com certeza chama atenção e desperta curiosidade – talvez esse seja o único momento que possamos dizer que tem espiritualidade neste disco.
“Vincent Van Gogh” oferece uma pausa introspectiva com um arranjo acústico e harmonias vocais que lembram os primeiros trabalhos da banda, um folk voz e violão que desperta paisagens verdes em nossas mentes. Logo em seguida, “These Old Jeans” traz de volta o pop otimista produzido pela banda, um tom romântico e cheio de camadas de violino e voz, voz essa de Elise que tem delicadeza e suavidade – trazendo ainda mais peso melódico a canção.
“Sardonic Love” é a oitava faixa, com uma melodia irresistível e uma produção que mescla elementos de pop, folk e orquestra. Uma faixa de altruísmo, que encanta e desperta o ouvinte – os riffs de guitarra são simples mas bem compostos e dão um toque interessante nessa faixa. “The Hometown Heroes ” é uma faixa emocionante com uma melodia comovente e arranjos instrumentais que evocam uma sensação de nostalgia e gratidão. Os pianos aqui ganham força, com saxofone e uma pegada totalmente diferente das outras músicas. Os vocais mais fortes e audos remetem a clássicos dos anos 80, aquelas canções que são um hino e perfeitas para a rádio.
Chegamos na última canção, “Over the Rainbow (pop version)”. Uma verszão que se destaca pelo seu arranjo emotivo e angelical – o disco inteiro tem essa atmosfera poluída e cheia de atmosfera, onde os vocais são o centro das atenções, demonstrando a capacidade técnica e a harmonia perfeita entre Brian e Elise. Nessa versão temos uma pegada mais pesada de bateria, guitarra e pianos mais agitados. Um excelente jeito de terminar a jornada com um verdadeiro espetáculo sonoro.
O disco todo tem um dueto de vocal, feminino e masculino belíssimo, recheado por um piano delicado e repleto de sensibilidade. É uma explosão de energia e criatividade, com uma mistura de estilos e apelo emocional. Apesar de não ser um disco de heavy metal – que estamos mais acostumados. ‘Pourquoi? C’est L’Amour!’ traz emoções e referências de um universo do pop rock.
Com uma produção impecável e uma mistura de influências que vão do rock ao pop, passando por elementos indie acústicos e épicos, o álbum é uma prova do talento e da versatilidade da banda. Cada faixa é uma peça única que contribui para um todo coeso e emocionante, fazendo desse disco uma obra de altíssima qualidade, e você TEM que ouvir!