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Terminal Guadalupe celebra liberdade criativa e autoestima em novo álbum

Terminal Guadalupe celebra liberdade criativa e autoestima em novo álbum

8 de agosto de 2025


É como ouvir 10 bandas diferentes no mesmo álbum. Assim a dupla curitibana Terminal Guadalupe define “Serenata de Amor Próprio”, o quinto disco de estúdio, disponível a partir desta sexta-feira (8) nas plataformas digitais.

Ouça aqui: https://ditto.fm/serenata-de-amor-proprio

O novo álbum do Terminal Guadalupe celebra a pluralidade sonora e o autoconhecimento. Dedicado à construção da autoestima, apresenta canções que exaltam a afirmação das próprias ideias, desejos e identidade.

As referências vão do indie ao folk em um álbum trilíngue — há músicas em português, espanhol e inglês. O disco explora a liberdade de estilos sem amarras, o que multiplica interpretações como diferentes serenatas de amor.

“A amplitude estética do repertório trouxe o conceito de serenata de forma bem natural”, explica o vocalista e letrista Dary Jr., que compõe as canções com o multi-intrumentista Allan Yokohama.

O próprio nome Terminal Guadalupe remete a essa pluralidade. Inspirada no antigo terminal rodoviário de Curitiba, conhecido como ponto de encontro diverso, a escolha simboliza a essência de encontros e histórias cruzadas.

Shows de lançamento

O show de pré-lançamento será realizado neste sábado (9), às 19 horas, no Cine Teatro Municipal de Palmeira (PR). A banda ainda se apresenta na casa A Porta Maldita, em São Paulo (23), antes de tocar no Jokers Pub, em Curitiba, no dia 13 de setembro.

O show em Palmeira terá a participação de um músico local, Alexandre Schnell, considerado um “integrante honorário” da banda. Ele vai acompanhar o TG na parte final da apresentação.

Na bateria, o Terminal Guadalupe conta com Ivan Rodrigues, filho de Ivo Rodrigues, saudoso vocalista do grupo Blindagem. O baixista será Rapha Moraes, também cantor e compositor.

Canções e histórias do novo álbum

A banda já lançou cinco singles do disco, produzido por Bruno Sguissardi. O mais recente, “Foi Por Pouco”, usa o power-pop para descrever o fim de uma relação com franqueza e poesia.

“Vá Ser Feliz”, um ska, ataca a cultura ‘hater’, exalta o amor-próprio, além de propor o encerramento de ciclos nocivos, seja com um ex-amor, um antigo chefe ou qualquer relação tóxica.

Uma das faixas mais marcantes, “Além da Glória”, tem um significado especial: retrata a amizade retomada entre Dary e Allan, e ganhou um clipe nostálgico reunindo imagens do início da banda.

Há espaço ainda para canções tocantes como “Sara”, composta para a filha de Allan, e outras inspiradas na força feminina e nas questões raciais, como “Black Jesus”.

O álbum foi gravado no estúdio Casa do Fundo por Matheus Bittencourt, também responsável pela mixagem e masterização. Entre os músicos convidados, Ana Cascardo, Rodrigo Panzone e Leandro Lopes da Gaita.
Trajetória

Fundada em 2003, a banda Terminal Guadalupe nasceu de um projeto de Dary na pós-graduação em Comunicação Audiovisual, em Curitiba, e já chamou a atenção do crítico Arthur Dapieve.

O álbum “VC Vai Perder o Chão” foi eleito o Melhor Disco Independente de 2005 pelos leitores da revista carioca Laboratório Pop.

Já “A Marcha dos Invisíveis”, gravado no estúdio Toca do Bandido, no Rio de Janeiro, entrou nas principais listas dos melhores álbuns de 2007, recomendado pelo crítico Sérgio Martins. A banda seguiu ativa até 2009, quando se separou.

Em 2018, Dary e Allan retomaram contato, e em 2022 lançaram o álbum “Agora e Sempre”, produzido a distância, com integrantes em diferentes países, durante o confinamento da pandemia de covid-19.

Em 2023, o reencontro presencial resultou em um show que reacendeu a vontade de continuar com a banda e criar novas músicas.

Terminal Guadalupe nas redes

www.instagram.com/terminalguadalupe

https://linktr.ee/terminalguadalupe