A última apresentação do Rush ocorreu no dia 01 de agosto de 2015 na Califórnia (EUA); nesses dez anos, a banda chegou a anunciar o encerramento das atividades em janeiro de 2018, pois ‘não haviam mais planos de gravar músicas novas ou sair em turnê’. O que o público não sabia eram os problemas de saúde de Neil Peart que lutava contra um câncer no cérebro, batalha que infelizmente ele viria a perder em janeiro de 2020. Além de ser um dos maiores bateristas da história e letrista da banda, Alex e Geddy perderam um amigo.

Mas, como disse Alex Lifeson no vídeo divulgado hoje responsável por anunciar a volta do Rush aos palcos: “somos músicos e tocamos e nossa música é especial”.

A primeira questão é: quem poderia substituir o insubstituível Neil Peart? A escolhida foi a alemã Anika Nilles. Conforme disse Geddy Lee: “meu técnico de baixo, ‘Scully’ (John McIntosh) excursionou com Jeff Beck e ficou impressionando com a baterista que o acompanhava”. Outro assunto que o vídeo aborda é o desejo de Geddy em adicionar um tecladista, deixando-o livre para ficar com o baixo e vocais.

Com 35 canções ensaiadas, além de uma homenagem a Neil Peart, a ideia é o setlist mudar a cada apresentação que, a princípio, se estenderá pela América do Norte no verão do hemisfério norte de 2026.

Desnecessário falar sobre a importância do Rush na história da música. Geddy Lee e Alex Lifeson – ambos com 72 anos – poderiam passar o resto da vida desfrutando de uma merecida aposentadoria, mas a vontade de estar em um palco falou mais alto – como disse Alex no fim do anuncio: “isso vai ser ótimo, só me dê um abraço”.