Marianne Nowottny moldou o cenário do rock’n’roll com seu trabalho, entregando rojetos interessantes que chamam atenção, sendo elogiado pela mídia especializada, incluindo o novo disco ‘Marzanna’, um álbum de covers profundamente não convencional
Entre versões únicas, há u,a única caixa autiral, “Winter Moon”, que apresenta a sonoridade cheia de influências, com o oldschool do metal e a sensibilidade do post punk com boas doses de ousadia e muita técnica, provando que a artista soube usar todas suas influências e criar sua própria identidade no cenário musical. A faixa conta com Sonisk Blodbad, o coletivo experimental norueguês conhecido por seu minimalismo orquestral gélido e paisagens sonoras que desafiam gêneros, além de Rhea Thompson, uma jovem e brilhante guitarrista da promissora banda britânica de New Heavy Metal, Tailgunner.
Marianne Nowottny busca a união do visceral com a estética bizarra, da pura catarse à sublimação. A música em si possui partes espacial-contemplativas e também de ritmo denso pesado, criando uma experiência auditiva poderosa e dinâmica. Como divulgado em nota à imprensa: “A canção subverte a ideia de um projeto de covers ao inserir um momento de autorretrato, uma faixa que “encobre” o eu ao reimaginá-lo”.
Marianne Nowottny é a nova aposta do metal e entrega um trabalho profissional, moderno, e totalmente único. Os riffs de guitarra sombrios e densos remete ao doom metal. A batida com uso de sintetizadores segue o ritmo denso com progressão de acordes com muita técnica, junto com o baixo que marca forte presença em um groove exemplar. A mudanças abruptas na faixa, traz um som mais audível e contemplativo.
O vocais são aveludados, sombrios e penetrantes, exalando todo o sentimento que ela quer passar. Esse banda é para aqueles fãs nostálgicos e os que buscam algo novo, então não há chances de errar ao adicionar Marianne Nowottny na playlist. Esta canção desperta a vontade de estar em um show ao vivo do Marianne Nowottny , admirando toda sua talento e uma curiosidade pela ousadia da banda em criar uma faixa com dois ambientes. perfeito para fãs de Portishead, Massive Attack e até coisas mais dark como post punk e metal progressivo.
Esta faixa é crua e visceral, colidindo com duelos contagiantes de solo de guitarra, misturando aos vocais enigmáticos e as melodias lamentosas. A faixa proporciona uma base sólida que abraça o ouvinte no primeiro segundo, o que coloca Marianne com uma reputação como uma das maiores bandas revelação da atualidade, além de instigar a vê-los ao vivo.
Citando o disco ‘Marzanna’, é notável que a artista abusa de boas referências, mas usa a receita clássica na medida certa, sabendo aproveitar o que já existe e colocando seus temperos.
Marianne (pronuncia-se Mah-ri-ah-na) Wilhelmine Nowottny criou algumas das músicas mais ousadas e bizarras de sua geração; sua voz profunda e voluptuosa e suas composições melancólicas, no estilo cabaré, estavam separadas por um abismo intransponível da música homogeneizada e comercializada pela MTV, que a maioria de seus colegas consumia. Na oitava série, Nowottny, que se dedicava à poesia, conheceu uma pianista de formação clássica e com ideias semelhantes, chamada Donna Bailey. As duas logo começaram a colaborar musicalmente sob o nome Shell, experimentando com um gravador de fita cassete e um teclado da Radio Shack em seus quartos, gravando horas de música psicodélica completamente estranha. Nowottny se mudou para a cidade de Sparta, no norte de Nova Jersey, em 1998, para morar com o pai; foi lá que ela comprou um equipamento musical que ajudaria a definir seu som como artista solo: o teclado Concertmate 990.
No início, sua mãe lhe ensinou o básico do piano. Inspirada a criar sua própria música na ausência de Bailey, Nowottny começou a identificar, de ouvido, as partes de teclado das músicas do Shell e, eventualmente, passou a incorporar modos orientais e escalas pentatônicas em sua forma de tocar. Nowottny e Bailey ainda tocavam juntas quando podiam, mas morar em lados opostos do estado dava a Nowottny bastante tempo para compor e gravar suas próprias músicas. Mais tarde naquele ano, a jovem de 16 anos teve um encontro fortuito com a dramaturga Lori Bortz e seu marido, Mark Dagley, nas ruas de Newton, Nova Jersey. Imediatamente, ela fez amizade com o casal, compartilhou alguns de seus poemas e, eventualmente, tocou as gravações do Shell para eles. Intrigados e impressionados, eles concordaram em fazer uma edição apenas em cassete (limitada a 150 cópias) de um projeto chamado Shell vs. Neu!, o primeiro lançamento de seu selo recém-criado, Abaton Book Company. Dagley criou a fita, que desde então tem sido chamada de “batalha pós-moderna de bandas”, misturando elementos de músicas do Shell com músicas do Neu!
Logo após o lançamento da fita cassete pela Shell, a Abaton lançou o álbum de estreia solo de Nowottny, Afraid of Me, em uma edição igualmente limitada em CDR. Quando o álbum de sete faixas, juntamente com os shows esporádicos e enigmáticos de Nowottny, começou a gerar entusiasmo nas cenas artísticas e underground de Manhattan, a gravadora/editora lançou uma versão expandida e definitiva do álbum. Eles também publicaram um livro de poesias dela e lançaram diversas fitas VHS de suas apresentações, além de comercializar uma série de materiais não convencionais relacionados a Nowottny em seu site. A jovem e prodígio artista se formou na Sparta High School em 2001, aos 18 anos, e lançou o ambicioso, porém bem-sucedido, álbum duplo Manmade Girl – Songs and Instrumentals, recebendo elogios moderados do público underground. Após se apresentar em Nova York e Nova Jersey durante o verão para promover o disco, ela viajou para a Costa Oeste pela primeira vez para um show de Halloween em Cupertino, Califórnia. ~ Bryan Carroll, Rovi
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