A Stormsorrow lançou o single Burning Skies, que antecipa o álbum de estreia The Blood Red Horizon, previsto para 10 de dezembro. O trabalho reúne participações de músicos reconhecidos do metal nacional e marca a entrada oficial da banda na cena brasileira. O segundo single, The Storm Will Remember My Name, será divulgado em 28 de novembro e contará com a participação de Lord Vlad, da banda Malefactor.
O grupo nasceu de um conceito criado em 2005 por Kahlil Souto, vocalista e guitarrista. Ele conta que iniciou sua trajetória na adolescência e que entre 2005 e 2008 compôs os primeiros riffs, letras e estruturas que serviram de base para o álbum. Segundo o músico, o material evoluiu ao longo de quase duas décadas até encontrar o momento certo para ganhar forma com a formação atual.
Inicialmente influenciada por discos como Beneath the Remains, do Sepultura, e Reign in Blood, do Slayer, a Stormsorrow ampliou sua sonoridade e incorporou elementos de Melodic Death Metal e Thrash contemporâneo. A consolidação ocorreu em Goiânia após Kahlil conhecer o guitarrista e produtor Vicente Luiz, que assumiu a lapidação das composições. A banda é formada por Kahlil Souto, Vicente Luiz na guitarra solo, Arthur Albuquerque na bateria e Yuri Passos no baixo.
O álbum contará com participações de Lord Vlad, Mário Pastore, Victhor De Victhorian e Alexandre Grunheidt, que acrescentam diferentes camadas vocais ao material. Burning Skies apresenta riffs inspirados no estilo de Jon Schaffer, guitarrista do Iced Earth. A música reúne melodia, peso e um refrão que, segundo a banda, busca equilibrar referências de Iced Earth, In Flames e do Death Metal sueco moderno.
A letra aborda o caso ufológico de Travis Walton, que inspirou o filme Fogo no Céu e marcou Kahlil na infância. O músico afirma que escolheu revisitar o tema em um momento em que o debate sobre vida extraterrestre ganha força entre cientistas, veículos de comunicação e órgãos governamentais.
The Blood Red Horizon inaugura uma trilogia conceitual. A Stormsorrow afirma que não tem pressa para estrear nos palcos e que no momento concentra seus esforços no desenvolvimento do universo narrativo e na busca por parceiros interessados no lançamento do álbum em formato físico.
O disco foi gravado entre 2024 e 2025 no Veritá Sounds, em Goiânia, com produção, mixagem e masterização de Vicente Luiz. As artes são de Carlos Fides.
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