Ratlehole está moldando o cenário do metal extremo com seu trabalho, entregando singles em 2025, além de chamar atenção por ser menos uma banda tradicional e mais um projeto de arte audiovisual, explorando as fronteiras entre composição, IA e performance.
Este é um projeto artístico do letrista e músico austríaco Franz Habegger, onde todas as letras e melodias são escritas à mão, enquanto os vocais e instrumentos são criados usando tecnologia de ponta. “A banda existe na interseção entre a criatividade humana e a precisão da máquina — um organismo sonoro híbrido que combina composição clássica, design de som moderno e performance artificial em uma nova forma de teatro musical digital”, explica Franz Habegger.
Dito isso, vamos à canção que está recheada de referências dos anos 90, dando uma atmosfera super nostálgica perfeita do progressivo e metal sinfônico, principalmente os maiores hits da época. Definitivamente, Ratlehole se mostra cada vez mais surpreendente, com certeza tem a inspiração e a pegada destes ícones que estamos acostumados a ouvir.
Continuamos falando de referências de alto nível do metal, e comparar ao Ratlehole é saber que virá um sinônimo de nostalgia e de deleite musical. Essa banda é para aqueles fãs nostálgicos de Sonata Arctica, Nightwish, Xandria e os modernos Battle Beast, Delain e Visions of Atlantis, mas há outras diversas referências. Há também toques de progressive metal, death metal, e metal moderno, então não há chances de errar ao adicionar Ratlehole na playlist – mesm sendo uma banda virtual.
“Franz and Sissi: Back to Schönbrunn” traz a sonoridade do metal sinfônico com uma roupagem mais atual, onde a proposta do artista é simples e muito acertiva. Ratlehole abusa de boas referências, mas usa a receita clássica na medida certa, sabendo aproveitar o que já existe e colocando seus temperos. De uma maneira muito eficaz, a banda combina a canção com riffss potentes e característicos, bateria que segue o ritmo potente, que provocam fascínio de maneira natural, vocais que mesclam tom melódico e gutural.
Aqui a experiência é consistente e muito agradável, a banda emula perfeitamente o som dos anos 90 com o moderno, criando um hit atemporal, em um hit pesado e melódico e nos faz facilmente viajar nessa experiência sonora, talvez esse seja o maior mérito de Ratlehole – nos fazer sentir em um lugar que jamais estivemos em uma época que talvez nem ele tenha vivido, tudo isso com um som atual.
Ratlehole é uma banda virtual de metal-rock formada por músicos apaixonados de toda a Europa: Vera Vale (AT), Lex Alpen (AT), Marek Blaze (CZ), Max Stonehart (AT) e Rick Rheindorf (DE). A banda aprimora seu som no porão de um prédio antigo em Viena. Com o tempo, eles começaram a chamar, em tom de brincadeira, o local de ensaio de “buraco de rato” — e o nome pegou. Assim nasceu Ratlehole, uma combinação perfeita de “rato” e “buraco” que captura a energia bruta e o espírito underground de sua música.
Em seu álbum de estreia, The Nine Omens of Anár, a banda mescla power metal épico com elementos de folk sombrio, tecendo histórias ricas em mito e intensidade.
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