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A ‘Missa Negra’ do Extreme Hate Festival

7 de março de 2018

Carlos Pupo/Headbangers News

O guitarrista e vocalista Helmuth Lehner, do Belphegor, que interagiu bastante com o público

O site Headbangers News esteve presente no Extreme Hate Festival, realizado sob a tutela produtora brasileira Darkdimensions, que chegou a sua 5ª edição com muito fôlego e com bandas relevantes no cenário nacional e internacional.
Cabe destacar a excelente organização e respeito aos horários determinados para as apresentações, assim como a grande variedade de merchandising disponível para compra: CDs, discos, camisetas e moletons do lineup do evento.
O primeiro grupo a se apresentar foi o Justabeli, banda que bradou seu orgulho de estar no evento e de ser de Diadema-SP, dando ao público um aperitivo de “luxo” do ocorreria logo a seguir com um som brutal e preciso. Na ativa desde 2001, galgaram com muito esforço uma representatividade importante no cenário underground e merecidamente tiveram espaço em mais esta celebração da música extrema.
A banda goiana Luxúria de Lillith trouxe seu metal profano ao palco logo em seguida, com seu líder e baterista Alysson Drakkar dando um tom mais sombrio ao Carioca Club com um “Boa noite, demônios!” logo de cara. Com suas letras cantadas em português, raridade entre as bandas brasileiras e até arrancaram coros em meio à plateia.
Já o grupo guarulhense Power From Hell veio apresentar um som ao melhor estilo da “velha guarda”, mesclando boas músicas compostas ao longo de sua carreira e até covers, como a faixa matadora Tormentor, do Kreator. Formado também em 2001, assim como o Justabeli, demonstrou em sua performance ao vivo que musicalmente estava merecidamente entre as bandas escaladas.
Os alemães do Nargaroth, voltando ao Brasil depois de três anos – naquela época envolto em polêmicas e acusações infundadas de serem neo-nazistas, negadas veementemente pelo grupo – não desapontaram em sua apresentação. Agitaram os fãs, mesclando sons de sua longa trajetória e do mais recente trabalho Era Of Threnody (2017).
Para encerrar, trazendo a turnê do excelente álbum Totenritual, os austríacos do Belphegor fizeram valer cada centavo dos ingressos, com um show matador e com diversos elementos “teatrais” no palco, como por exemplo seus pedestais de microfone com ossos. Com grande carisma, Helmuth Lehner interagiu bastante com o público, que deve ter saído bem satisfeito de toda esta celebração ocultista.
Agora resta esperar por novas edições, como publicou a produtora em seu perfil no Facebook.

Justabeli (Diadema-SP)