Crédito das fotos: Carlos Pupo/Headbangers News
O show do Death To All , que ocorreu no Carioca Clube em São Paulo, no sábado, 23 de março, foi uma noite memorável que serviu tanto como uma homenagem quanto como um lembrete do legado imortal de Chuck Shuldiner e sua banda, Death. Com um setlist meticulosamente escolhido que abrangeu toda a carreira da banda, o evento não foi apenas um show, mas uma jornada emocional através da evolução do death metal e das inovações que Shuldiner trouxe ao gênero.
O supergrupo Death To All é composto por músicos que têm uma história com a Death ou com o próprio Chuck Shuldiner, o que adiciona uma camada de autenticidade e paixão às performances. Gene Hoglan na bateria, Steve Di Giorgio no baixo, Bobby Koelble na guitarra e Max Phelps na guitarra e vocais formam um quarteto dinâmico, cada um trazendo sua própria energia e técnica excepcional para recriar o som único do Death .
O setlist foi uma celebração abrangente da carreira de Shuldiner, começando com “Symbolic” e passando por faixas icônicas como “Scavenger of Human Sorrow”, “Flesh and the Power It Holds”, e “Crystal Mountain”, antes de concluir com um encore poderoso que incluiu “Zombie Ritual”, “Spirit Crusher”, e “Pull the Plug”. Cada música foi executada com precisão e intensidade, capturando a essência técnica e emocional que define o Death .
A performance de Max Phelps foi notavelmente impressionante, canalizando tanto a habilidade de Shuldiner na guitarra quanto o seu estilo vocal distinto. A habilidade de Phelps para capturar a essência de Shuldiner, enquanto ainda trazia sua própria interpretação para as músicas, foi um aspecto chave que tornou a noite especial. A seção rítmica formada por Hoglan e Di Giorgio foi, como esperado, nada menos que fenomenal, proporcionando a base sólida sobre a qual as complexas linhas de guitarra de Koelble e Phelps poderiam brilhar.
O Carioca Clube estava cheio de fãs ardentes, muitos dos quais cresceram ouvindo o Death e vendo Shuldiner como uma figura quase mítica no metal. A energia entre a banda e o público foi palpável, criando uma atmosfera de celebração, respeito e, em muitos momentos, de emoção palpável, à medida que as letras e melodias evocavam memórias e homenageavam o legado de Shuldiner.
O evento não apenas proporcionou aos fãs a oportunidade de experimentar ao vivo a música que definiu um gênero, mas também serviu como um lembrete poderoso do talento, visão e paixão de Shuldiner. Para aqueles que estiveram presentes, foi uma noite de pura adoração ao legado de uma lenda, uma experiência que ficará gravada em suas memórias como um tributo adequado ao homem cuja vida e obra continuam a inspirar e influenciar o mundo do metal.
SETLIST:
Open Casket
The Philosopher
Suicide Machine
Living Monstrosity
Symbolic
Infernal Death
Scavenger of Human Sorrow
Overactive Imagination
Within the Mind
Baptized in Blood
Flesh and the Power It Holds
Lack of Comprehension
Crystal Mountain
BIS:
Zombie Ritual
Spirit Crusher
Pull the Plug