Entrevistas

Robert Eriksson, da banda The Hellacopters, fala sobre a expectativa da nova passagem do grupo pelo Brasil

Robert Eriksson, da banda The Hellacopters, fala sobre a expectativa da nova passagem do grupo pelo Brasil

4 de março de 2020


The Hellacopters está voltando ao Brasil após 16 anos. Depois de uma passagem em 2003, a banda retorna com uma apresentação em São Paulo e uma em Fortaleza, com produção da Solid Music Entertainment.

O baterista Robert Eriksson concedeu uma entrevista exclusiva ao site Headbangers News para falar sobre a carreira da banda, o tempo de hiato, novidades sobre um disco de inéditas e a expectativa dos shows no Brasil.

Ei pessoal, obrigado pelo seu tempo conosco, depois de tanto tempo, o que você pode esperar do seu público brasileiro?

Estou muito feliz se as pessoas aparecerem para começar! E se eles se divertirem e participarem, também nos ajudará a fazer um show melhor!

Você poderia listar as influências que fazem o som do The Hellacopters?

Isso vai ser uma tonelada de bandas! MC5, Kiss, Rolling Stones, Sex Pistols, Ramones, Motörhead, AC / DC, The Stooges, The Who… A lista continua…

“Head Off” é seu último lançamento em estúdio, podemos esperar algum material novo?

Começamos a trabalhar em algumas músicas. Tem que ser pelo menos tão bom quanto qualquer outra coisa que lançamos, caso contrário não adianta!

De acordo com a história, The Hellacopters nasceu entre os membros de vários gêneros de Rock e Metal, você pode dizer a influência desse mix no som de vocês?

Bem, não é segredo que começamos quando Nick ainda estava no Entombed e Dregen no Backyard Babies (e ainda está). Basicamente, queríamos ser uma banda de rock, começamos a tocar e continuamos fazendo o que gostamos. Nenhum pensamento real sobre “encaixar o som” ou algo assim. As influências que trouxemos produziram o som. Então, quando os membros da banda mudam, o som também. No entanto, sempre tivemos um som central do Hellacopters e isso tem muito a ver com a maneira como nosso principal compositor, Nick, está escrevendo músicas. Além disso, nunca tivemos medo de trazer diversas influências de diferentes gêneros para a banda. Nossos covers foram de Chuck Berry e Smokey Robinson a Lynyrd Skynyrd e Venom.

Em toda a sua discografia, qual álbum teve uma melhor recepção na sua opinião e por que você acha que isso rolou?

Eu acho que a melhor recepção do mundo foi provavelmente “By The Grace Of God”. Não tenho outra explicação senão um álbum muito bom, haha! Nosso primeiro disco, “Supershitty to the Max!” também foi muito bem recebido na época e isso nos ajudou a dar alguns passos no caminho.

Então, rolaram algumas mudanças de membros, é claro, toda mudança tem um ponto bom ou ruim para a banda. No caso do The Hellacopters, você acha que essas mudanças causaram algum dano ou evoluíram a banda de alguma forma?

Sim, acho que toda vez que houver uma mudança de membro em qualquer banda, haverá uma mudança no som dessa banda. Para nós, cada membro, passado ou presente, toca muito de forma “pessoal” se você entende o que quero dizer e isso, somando o fato de sempre termos recebido novas influências ao longo do caminho, torna todos os nossos discos bem diferentes um do outro. Também é disso que tenho orgulho, a diversidade. Eu gosto tanto das primeiras músicas mais punk, mais rápidas, quanto das músicas com mais alma, por exemplo, “Rock & Roll Is Dead”. Com essa variedade se torna ainda mais divertido fazer um setlist para nossos shows!

Após o hiato da banda, por que vocês decidiram voltar?

Em 2016, nossa gravadora queria relançar nosso álbum de estréia, “Supershitty…”, já que fazem 20 anos que foi lançado e, ao mesmo tempo, recebemos uma oferta para tocar em um grande festival de Rock Sueco – essas duas coisas co-incidentes feitas, resolvemos retornar. Seria apenas um show no início, comemorando o primeiro disco com a nossa formação original, mas acabou sendo muito divertido, então aqui estamos no Brasil, quatro anos depois!

Vocês voltaram em 2016, comemorando 20 anos de banda, como foi para vocês?

20 anos é muito tempo fazendo qualquer coisa e agora temos 26 anos … com um hiato, é claro, mas de qualquer maneira. Parece o mesmo quando tocamos juntos – o que é ótimo, é claro!

Durante todo esse tempo de hiato, vocês continuaram conversando?

Sim, todos nós continuamos amigos e nos encontrávamos de vez em quando, mas raramente todos nós juntos, ao mesmo tempo. Durante esses anos, eu tocava com Stings de vez em quando em sua banda Thunder Express / Dundertåget e também com Dregen em nossa banda, Midlife Crisis. Eu toquei ainda mais com Boba em nossa banda Black Weeds e com Boba e Nick quando nós três estávamos com o artista sueco, Lars Winnerbäcks, por um ano. Também entrei na Imperial State Electric para um show, quando o baterista Tomas não conseguiu e eu fui o único substituto do Backyard Babies (sempre!). Quando fiz um show com eles entrando quando Peder, o baterista, teve pneumonia.

Nesta turnê sul-americana, vocês estarão passando por muitos lugares, alguns inéditos?

Sim, são todos os novos locais, o que é muito emocionante! Tocamos em São Paulo uma vez antes, mas como apoio ao Deep Purple e Sepultura.

Muito obrigado, por favor deixe uma mensagem e um convite para os shows brasileiros, até mais !!

Venham nos ver – prometo que valerá a pena!!!

Serviço:

Data: 14/03/2020
Horário: 16:00 – 21:00
Local: Carioca Club – Rua Cardeal Arcoverde, 2899 – Pinheiros, São Paulo/SP (Próximo ao metrô Faria Lima)
Classificação: 16 anos

INGRESSOS*
1º Lote Pista
R$ 120,00 (Meia entrada estudante / Promocional)
R$ 240,00 (INTEIRA)

2º Lote Pista
R$ 140,00 (Meia entrada estudante / Promocional)
R$ 280,00 (INTEIRA)

Ingressos* físicos:
Loja 255 – Galeria do Rock – Rua 24 de Maio, 62 – 1º Andar – Centro
(Ponto de venda sem taxa de conveniência, pagamento somente em dinheiro. Consulte o site do Clube Do Ingresso para outros pontos de venda. Sujeito a taxa de conveniência)

Venda de Ingresso Online: Clubedoingresso