Entrevistas

Rubén Claro (Bad Bone Beast): “Notamos que três pessoas com o mesmo espírito e dedicação são o suficiente para  formar um grupo com o som que tínhamos em mente”

Rubén Claro (Bad Bone Beast): “Notamos que três pessoas com o mesmo espírito e dedicação são o suficiente para formar um grupo com o som que tínhamos em mente”

17 de dezembro de 2022


Divulgação

Trazemos para vocês uma entrevista muito especial com a banda Bad Bone Beast que recentemente lançou no Brasil o novo álbum “Extravaganza” pela parceria Shinigami Records / Drakkar Entertainment. Após lançarem o EP “Water Into Wine” em 2019 o trio de hard rock que possui suas raízes fincadas fortemente em Portugal teve uma ascensão explosiva fazendo shows na França, Alemanha e Holanda. Com o lançamento de “Extravaganza” a banda consolidou o status de nova promessa do hard rock/grunge na Europa e agora o querem fazer em terras brasileiras. Conversamos com Rubén Claro, baixista e vocalista da banda, que nos contou um pouco mais sobre a forte influência do grunge, especificamente Stone Temple Pilots e Soundgarden em sua música como também um pouco sobre a origem da banda. Confiram!

Kai Ostermann Fotografie

Headbangers News: Você pode nos contar um pouco quais bandas influenciaram você para formar uma banda de rock como Bad Bone Beast?

Rubén Claro: Não há banda específica que nos tenha influenciado em formar o grupo. Notamos que três pessoas com o mesmo espírito e dedicação são o suficiente para formar um grupo com o som que tínhamos em mente. A primeira versão do BBB era para ser com dois vocalistas, tipo a banda Cream. Mas várias mudanças resultaram na formação atual com uma voz principal e uma voz de apoio. Essas duas vozes juntas formam o nosso som.

HBN: Eu ouço muita influência de Stone Temple Pilots e Soundgarden em sua música. Você pode falar um pouco sobre como o grunge influenciou a sua música?

RC.: O Grunge é uma grande referência para nós. Crescemos nos anos 90 com essa música. Claro que gostamos da música de bandas como Soundgarden, STP e outros grupos dessa época. São bandas que conseguiram com que o Rock chegasse aos quartos de todos os adolescentes porque não se mascaravam nem vestiam roupas de mulheres como faziam muitos grupos nos anos 80. Mas não nos limitamos em um estilo de música apenas – temos uma grande afinidade por música em geral. Blues, NWOBHM, Rock ‘n’Roll. Esses estilos são refletidos em qualquer forma nas nossas composições. É normal. Quando você curte ouvir certo artista ou banda e o ouve com frequência, em algum momento essa música fará parte de você e você não consegue mais esconder as suas referências.

HBN: A música ‘Breaking All Cages’ possui muitas influências de Muse também. Como você conseguiu misturar novas influências com estilos mais antigos em sua música?

RC.: Compor músicas é sempre e deveria ser algo que acontece. Quando você começa a pensar nisso muito disso não vai dar em nada. Quando você se sente bem com aquilo que está para acontecer você precisa seguir essa linha. É algo intuitivo. Por isso nós não pensamos se certo riff passa com o nosso som ou se algo soa muito moderno. Sempre deixamos as coisas acontecer. Se no final não gostarmos é outra coisa, mas isso até agora nunca aconteceu.

HBN: Você tem um compositor principal na banda e depois as músicas são discutidas em grupo ou vocês fazem tudo junto?

R.: Ace, o nosso guitarista, costuma gravar muitas ideias no telefone dele. Essas ideias então são a base da composição. Ele toca para nós as ideias e nós damos as nossas ideias. Às vezes sou eu que trago uma ideia no baixo ou alguns acordes na guitarra. Costuma ser ou um ou outro que traz as ideias. A partir de aí são horas que passamos a tocar só um riff até termos uma ideia para próxima parte.

HBN: Você faz os vocais e também a parte rítmica da banda. Como isso influencia você na hora de compor música para a banda?

R.: O maior desafio é cantar e tocar. Isso é porque eu toco primeiro e tentamos finalizar as músicas antes de escrever a letra. Às vezes isso acontece simultaneamente. Tocamos e eu tenho logo a letra. A partir daí eu tenho que praticar. Nunca escrevo a letra ao pensar se consigo cantar ou tocar ao mesmo tempo. Até agora sempre deu certo. Um pouco de esforço de vez em quando não dói.

HBN: Você tem alguma banda de rock do Brasil que você ouve e gosta?

R.: Sim, mas poucos. Claro que ouço Sepultura, os irmãos Cavalera e a banda Titãs. O resto são as grandes referências da Bossa Nova. Eu adoro ouvir João Gilberto, António Jobim, Chico Buarque.

HBN: Quais os planos para o futuro da banda no momento?

R.: Queremos tocar o máximo de shows possível. Quanto mais shows conseguirmos fazer, melhor. Mas sem uma agência de booking é difícil, mas sempre damos o nosso melhor. Para o ano que vem, estamos nos programando para gravar o novo disco e até lá estamos juntando material novo.

TRACKLIST:

1. Bonehead
2. Lost And Found
3. Breaking All Cages
4. Me, U And I
5. Truth Or Dare
6. Old Man
7. NAW (New Age Western)
8. Back In The Game
9. Fade
10. Moving Doll
11. One Last Time
12. Sunday Afternoon
13. When The World Goes Down

FORMAÇÃO:

Ruben Claro – baixo, vocal
Alexander Schmitz – guitarra
Klaas Ukena – bateria

Links:

https://www.badbonebeast.com/

https://www.facebook.com/badbonebeast

https://www.instagram.com/badbonebeast

http://www.shinigamirecords.com.br/

https://www.lojashinigamirecords.com.br/

https://www.facebook.com/ShinigamiRecords/

https://www.instagram.com/shinigami.records.br/

https://twitter.com/shinigamirec

https://www.drakkar.de/de/

https://www.facebook.com/drakkarentertainment/

https://www.instagram.com/drakkarentertainment_official/