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Angra fará reunião histórica e exclusiva no Bangers Open Air 2026

Angra fará reunião histórica e exclusiva no Bangers Open Air 2026

24 de novembro de 2025


Crédito das fotos: Carlos Pupo

O Angra prepara um dos momentos mais emblemáticos de sua trajetória com um show especial no Bangers Open Air 2026. A apresentação, única no Brasil, reunirá no mesmo palco a formação Nova Era que marcou a fase do renascimento da banda em “Rebirth”, com os integrantes Edu Falaschi, Kiko Loureiro, Rafael Bittencourt, Felipe Andreoli e Aquiles Priester dividindo o palco com os atuais integrantes do grupo. O espetáculo será dividido em duas partes distintas, cada uma representando um período marcante na trajetória desse verdadeiro bastião do heavy metal brasileiro, com destaque para a Nova Era.

A reunião celebra os 25 anos de “Rebirth”, álbum que reposicionou o Angra no topo após um período turbulento e que, ao lado de “Temple of Shadows” e “Aurora Consurgens”, consolidou internacionalmente a segunda fase do grupo após o período inicial com o saudoso Andre Matos em “Angels Cry” (1993), “Holy Land” (1996) e “Fireworks” (1998). Já a fase contemporânea estará representada pelos discos “Secret Garden” (2014), “Ømni” (2018) e “Cycles of Pain” (2023).

A negociação 
O empresário Paulo Baron revelou que o convite do Bangers para reunir diferentes formações do Angra foi recebido com entusiasmo, mas exigiu alinhamentos fundamentais. “Era imprescindível que a formação atual estivesse no projeto. Insisti que todos, incluindo Aquiles e Edu, da fase do ‘Rebirth’, precisavam estar juntos. Só assim a negociação avançou”, afirmou.

Segundo Baron, o processo envolveu conversas longas e ajustes de agenda, mas a pausa recente das atividades do Angra favoreceu o alinhamento. “Muitas arestas já vinham sendo resolvidas há algum tempo, e o anúncio da pausa acabou deixando os músicos livres para se dedicarem a outros projetos. A partir daí, fomos conversando com cada um até chegar a este momento. Parabenizo o Bangers por colocar uma banda brasileira como headliner, isso tem um grande significado. Damaris Hoffman, hoje diretora do festival, foi minha assessora de imprensa por mais de dez anos na Top Link Music, e Claudio Vicentin começou lá atrás como roadie do próprio Angra. Há muito mais do que um show envolvido nisso: há uma história e muito carinho”, completou.

Importância para o metal brasileiro 
Rafael Bittencourt aponta que este é um momento incrível para o Angra, mas também para o metal brasileiro. “O Bangers Open Air é um festival brasileiro de rock pesado, de várias vertentes, com profissionais brasileiros e ter um headliner que seja uma banda brasileira vai ser importante para mostrar a pujança do heavy metal no Brasil e a força do Angra. Ainda temos muitos desafios para nos sentirmos incluídos no circuito mundial, porque geograficamente estamos distantes, mas temos grandes bandas brasileiras, grandes produtores, casas de show, público, tudo o que é preciso para sermos um dos maiores circuitos de metal do mundo, de produção de bandas para o circuito mundial.”

Bittencourt reconhece a turbulência que marcou a história da banda, mas valoriza o legado construído. “Vivemos mudanças e desafios, mas deixamos um legado bonito, com várias músicas marcando gerações. Inspirar pessoas é o principal que uma banda pode fazer. Vamos nos reunir para celebrar a história e aquilo que criamos juntos.”

Orgulho e retorno ao passado 
Kiko Loureiro, que esteve na banda de 1992 a 2015, comenta que mesmo residindo no exterior, tendo compromissos com a carreira solo e, anteriormente, com o Megadeth, nunca deixou de acompanhar o trabalho do Angra. “Estou sempre acompanhando o que o Angra está fazendo, então veio esse assunto do Bangers Open Air, do convite, e o pessoal veio falar comigo. Eu pensei, repensei, se era legal ou não, mas topei fazer, porque tenho muito orgulho dos álbuns que a gente fez, do ‘Rebirth’, ‘Temple of Shadows’ e ‘Aurora Consurgens’, além dos álbuns anteriores e posteriores. Então, é celebrar essa formação, mesmo porque o Andre não está mais aqui e não daria para fazer a mesma com a anterior.”

Sobre o festival, Kiko destaca a qualidade da produção. “A produção é fantástica, os amigos que estão fazendo, o pessoal envolvido. Quando eu vejo, morando fora, as coisas acontecendo no Brasil de forma legal, dá aquela vontade de estar aí. Estou empolgado para fazer e celebrar esse momento que foi uma volta por cima com o ‘Rebirth’. Agora é voltar lá, encontrar os caras tantos anos depois, e celebrar com todo mundo num palco, com uma superprodução em um festival brasileiro.”

A evolução constante 
Felipe Andreoli ressalta que superar desafios sempre foi marca registrada do Angra. “Durante ‘Rebirth’ havia muita pressão. O sucesso inesperado nos deu confiança para explorar com liberdade em ‘Temple of Shadows’. Aprendi que cada troca e cada evolução pessoal moldaram nossa identidade. Nenhum disco é igual ao outro, e isso sempre foi intencional.”

Para Andreoli, foi esse espírito de evolução constante que guiou também os trabalhos mais recentes. “‘ØMNI’ refletiu a chegada de novos sotaques e influências, permitindo que criássemos com liberdade, sempre respeitando o legado que veio antes. Já ‘Cycles of Pain’ representa o amadurecimento pleno, pois pudemos abraçar nossas individualidades e incorporar elementos inéditos, sem perder a identidade que faz o Angra soar como Angra. Foi um processo criativo natural, livre e que mostra como a banda continua em movimento, fiel às suas raízes, mas sempre olhando para frente.”

Respeito e identidade 
Marcelo Barbosa afirma que todos estão muito entusiasmados com o momento e garante que o show será memorável, marcando a história do Angra como uma celebração de tudo que foi construído até aqui. “O equilíbrio entre o respeito pela história da banda, pelo que já foi feito, e pelo legado do Kiko é algo que levo bastante a sério. Ao mesmo tempo, tenho a oportunidade de imprimir o meu estilo e a minha personalidade nas novas músicas e novos discos. É muito importante que respeitemos todas as fases de uma banda com 30 anos de história para oferecer aos fãs uma experiência que equilibra tradição e inovação”, observou.

Para fazer história 
Segundo Bruno Valverde, este show representa um momento histórico para o Angra. “Reunir fases tão marcantes da banda em um grande show, nesse formato, é algo raro e muito significativo. Depois de tantos anos contribuindo com esse legado, estar presente nesse capítulo tem um peso enorme. A música traz grandes desafios, e o Angra possui um registro mais do que consolidado, que não só inspira gerações de fãs com suas músicas, mas também pela resiliência de se manter criativo e cada vez mais forte.”

O baterista acrescenta que “fazer isso em casa, no Bangers, deixa tudo ainda mais especial. Definitivamente, será um show histórico para a banda, para todos que acompanham o Angra e o cenário do metal nacional.”

A despedida
O último show de Fabio Lione com o Angra será no Bangers Open Air. O vocalista promete surpresas para seus fãs nesse novo período de sua carreira: “Estou muito feliz pela banda e por tudo que conquistamos. Será um grande show, cheio de emoções para todos. Este será também meu último show com eles depois de mais de 13 anos de experiências únicas. É o fim de um ciclo e o começo de outro. Agora é hora de pensar um pouco em mim e, quem sabe, talvez gravar alguns CDs novos e ter algumas surpresas para os meus fãs! Obrigado a toda a banda, aos meus amigos da equipe e ao Brasil, que sempre vão estar no meu coração! MagoéMago!”

Um novo começo
Alírio Netto comentou sobre sua estreia: “Estrear como vocalista do Angra justamente no Bangers Open Air é algo que vai ficar marcado para sempre na minha história. Ver meus irmãos de banda reunidos novamente, com tanta energia e propósito, é emocionante! Fazer parte desse momento é uma honra gigantesca. Esse show não é apenas uma apresentação, é um marco, uma celebração da força do Angra e da conexão com o público. Estou profundamente feliz e pronto para viver essa noite histórica.”

O ciclo que se fecha e se renova 
Aquiles Priester recorda como sua trajetória se entrelaçou com a do grupo: “Em 1996, fui assistir a um show do Angra e aquilo me motivou a montar uma banda. Dois anos depois, o Hangar abriu o show deles, e em 2000 eu estava em São Paulo gravando a demo do Angra. Foi o fechamento de um ciclo que começou com muita dedicação, foco e estudo.”

Em 2025, Priester viveu um dos momentos mais emocionantes de sua vida ao se apresentar com o W.A.S.P. no Bangers Open Air. “O festival já foi incrível pelo simples fato de eu tocar pela segunda vez no Brasil com o W.A.S.P. Minutos antes do show, o Blackie Lawless me deu a chance de escolher se queria fazer um solo ou falar com o público. E eu disse a ele: ‘Prefiro falar com o meu povo’. Aquilo foi simplesmente incrível”, relembra.

Agora, o retorno ao festival acontece com o Hangar e com o Angra. “Será um show especial do Hangar para celebrar nossa história após um longo período de hibernação, ao mesmo tempo em que a formação do ‘Rebirth’ se reúne, algo que ninguém imaginava que pudesse acontecer. Fico feliz que esse encontro seja no momento certo, pois o Banger é o maior e mais organizado festival de metal do Brasil. Assim, celebrar os 25 anos de um disco que mudou a vida de tantas pessoas e redefiniu o padrão do power metal mundial, parece uma decisão mais que acertada. Quem estiver no Bangers Open Air 2026 fará parte de um capítulo decisivo do metal brasileiro.”

Um portal no tempo 
Edu Falaschi, que assumiu os vocais em “Rebirth” com a responsabilidade de substituir Andre Matos, vê o reencontro como algo mais profundo. ”É como abrir um portal no tempo. Mais do que uma reunião, é uma celebração. Vai ser inesquecível, principalmente por podermos mostrar a força daquela formação, reviver juntos as canções, hoje clássicos, que se tornaram trilhas da vida de tantas pessoas. E isso tudo acontecer num festival tão importante como o Bangers, no Brasil, com tantos amigos e profissionais do rock que lutaram para que isso se realizasse torna tudo ainda mais especial!”.

Após “Rebirth”, veio “Caça e Caçador”, gravada para “Hunters and Prey” em resposta a pedidos insistentes, inclusive de fãs estrangeiros. Em 2004, “Temple of Shadows” ampliou o alcance artístico do Angra, trazendo participações de Milton Nascimento, Kai Hansen, Hansi Kürsch e Sabine Edelsbacher, entre outros convidados.

O empresário de Edu Falaschi, Juan Corral (Agência Artística), destaca o enorme peso simbólico para o metal brasileiro e o significado especial para o vocalista: “A fase ”Rebirth” e  “Temple of Shadows” reposicionou o Angra no cenário mundial e marcou definitivamente toda uma geração. Edu vive hoje um dos melhores momentos da carreira, em plena atividade internacional, e revisitar esse repertório com essa formação vai além da nostalgia. É o reconhecimento de um legado construído com consistência, impacto e muita dedicação.”

Ele continua: “É importante destacar que esse momento só se tornou possível graças à sensibilidade e ao trabalho de duas pessoas, amigas de longa data: Damaris Hoffman e Márcio Sinzato. Eles compreenderam o peso histórico desse reencontro e colaboraram de forma honrosa para conectar todas as partes. Celebrar tudo isso no Bangers Open Air é simbólico e muito especial. Será um dos momentos mais marcantes da trajetória dessa era e do metal brasileiro.”

O Bangers Open Air 2026 será realizado nos dias 25 e 26 de abril, no Memorial da América Latina, em São Paulo. O festival promoverá um encontro simbólico entre passado e presente do ‘Angraverso’, celebrando a história, a superação e a constante reinvenção de uma das bandas mais influentes e criativas do heavy metal brasileiro. Um show exclusivo e um marco definitivo na trajetória do Angra, que ficará para sempre na memória dos fãs e no legado do festival.

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