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Felipe Machado, do Viper, lança ‘Primata’, seu novo álbum solo

Felipe Machado, do Viper, lança ‘Primata’, seu novo álbum solo

11 de março de 2022


Depois dos singles “Medo do Novo”, “Na Praia” e “Quinze Anos”, agora é a vez do guitarrista e fundador do Viper, Felipe Machado, lançar “Primata”, seu segundo álbum solo. O disco estará disponível em todas as plataformas digitais a partir de 10 de março, em lançamento da ForMusic em parceria com FMLabs, produtora de Machado.

A grande novidade é o idioma: é o primeiro álbum cantado em português por Felipe Machado. “Senti a necessidade de me expressar de maneira mais direta em relação ao público. Apesar de estar acostumado com a sonoridade do inglês depois de tantos anos de Viper, achei que seria desafiador compor e cantar em português – e são exatamente esses desafios criativos que me inspiram”, afirma Machado.

A primeira incursão de Machado pela carreira solo foi em 2015, quando lançou “FMSolo”. Com um som que misturava diversas influências e trazia o músico pela primeira vez nos vocais, o álbum teve boa repercussão de crítica e público. Suas canções deram origem a um disco de remixes, “FMX: FMSolo Remixes”, lançado em 2020 e com a versões feitas por DJs com renome no Brasil e no exterior.

“Primata” é produzido por Val Santos, com mixagem de Val e Mauricio Cersosimo, e masterização de Mauricio Gargel. Além dos três singles mencionados, o álbum traz seis canções: “Deuses e Monstros”, parceria de Felipe Machado e Pit Passarell, conta com a participação do baixista francês Xavier Leblanc, da banda Metrô; “Cinco Minutos” é uma composição de Machado e Yves Passarell; “Alvo”, de Machado e do compositor carioca Alvin L, traz uma nova roupagem para a canção gravada pelo VIPER no álbum “Tem Pra Todo Mundo”; “Elnora”, versão da banda baiana Cascadura, tem solo do guitarrista Fabiano Carelli, do Capital Inicial; “New York City”, a única em inglês, foi composta durante uma temporada de Machado na cidade americana e teve uma versão remix lançada no álbum “FMX”.

O disco traz ainda uma composição em homenagem a Andre Matos, ex-vocalista do Viper e amigo de infância de Machado. “Sentido do Fim” foi escrita na manhã de 8 de junho de 2019, dia da morte do vocalista, pouco antes de Machado de receber a notícia. Inspirada no livro homônimo do escritor britânico Julian Barnes, a incrível coincidência entre o tema da obra e a tragédia com Andre levou Machado a transformá-la em uma homenagem ao amigo. “Primata” fecha com uma versão acústica de “Quinze Anos”, apenas voz e violão.

Felipe Machado canta, toca violão e guitarra; a bateria eletrônica foi programada por Val Santos, que também toca baixo. Participaram ainda Leandro Caçoilo e Guilherme Martin, do Viper, Yves Passarell, do Capital Inicial, além das cantoras Natacha Cersosismo (Toyshop), Bia Barbar, Bia Rhaissem e o baixista Rob Gutierrez (Hollowmind). “Estou muito curioso para saber o que o público vai achar das músicas, já que elas são bem diferentes do Viper e até mesmo em relação ao meu primeiro disco. Na carreira solo eu sigo o mesmo conceito que aplicamos no Viper, a vontade constante de vencer desafios e derrubar barreiras”, afirma Machado.

Felipe Machado

Músico com carreira reconhecida no Brasil e no exterior, é fundador e guitarrista do Viper, com quem lançou álbuns como “Theatre of Fate”, “Evolution” e “Maniacs in Japan”, gravado ao vivo em Tokyo. Realizou turnês e gravações pelo Japão, Europa, EUA e América do Sul, e já dividiu o palco de grandes festivais como “Monsters of Rock” e fez aberturas de shows para Metallica, Kiss e Black Sabbath, entre outras. Dividiu o palco com Paul Dianno, ex-Iron Maiden, e Marky Ramone, dos Ramones. Em 2013, o vocalista Andre Matos voltou ao Viper e a banda fez uma turnê pela América do Sul que culminou com um show histórico no Rock in Rio. Em 2015, lançou o álbum “FM Solo”, primeiro trabalho como vocalista e compositor. Em 2020, DJs de renome internacional remixaram o repertório no disco em “FMX: FMSolo Remixes”. Jornalista e escritor, já passou pelos maiores veículos do país. É Editor de Cultura da revista Istoé e autor de diversos livros, entre eles ‘Um Lugar Chamado Aqui’, premiado como Melhor Livro de 2016 pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, e “Ping Pong – Um Jornalista pela China Olímpica”, indicado ao Prêmio Jabuti.