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Headbangers News Indica: álbuns de metal de bandas independentes

Headbangers News Indica: álbuns de metal de bandas independentes

6 de dezembro de 2022


Headbangers News apresenta os melhores lançamentos de Rock e Metal das bandas independentes com um mix de músicas essenciais que você precisa conhecer. Talvez você até descubra uma nova banda preferida para adicionar na playlist. Confira todas as indicações em nossa playlist no Spotify e no Youtube.

 

01 – N4November – ‘A World Of So Much Hate’

Idealizado pelo cantor, compositor e multi-instrumentista Alex, o N4November é o novo projeto one-man-band, que nasceu durante a pandemia, e lança seu EP de estreia, intitulado ‘A World Of So Much Hate’. Com um conjunto de seis canções, o novo trabalho do artista filipino-chinês apresenta um hino emocional pop-punk adjacente cheio de nostalgia e sentimentos. COm uma atmosfera sonora nostálgica que remete aos ano 2000 e o frescor jovial do artista que proporciona um tom mais moderno, seu trabalho remete aos tempos de ouro de bandas como Good Charlotte, Yellow Card e Avenged Sevenfold.

‘A World Of So Much Hate’ mostra a versatilidade do artista, que incorpora o emocore, hardcore e tons eletrônicos em sua música, alcançando o público que busca algo exclusivo, com o uso diferente de sintetizadores perfeitamente sincronizados e os vocais distintos de Alex, que remetem aos grandes hits dos anos 80. N4November criou um som de energia feroz com bons riffs de guitarras e bateria que acompanham seus vocais cheios de sentimento em um som intimista e exclusivo.  O disco parece ter saído diretamente dos anos 2000, onde o emocore e metal alternativo estavam em alta, cheio de melodias e sentimentalismo. N4November irá conquistar mais e mais fãs com seu jeito inusitado de contar histórias através de uma sonoridade moderna e ao mesmo tempo nostálgica.

Como o único membro do N4November, Alex é o vocalista, guitarrista e compositor. Formado em julho de 2021, o N4November é influenciado por artistas como Taylor Swift, The 1975, 5 Seconds of Summer, Paramore, With Confidence e The Maine. “ N4November é um nome que decidi usar em vez do meu nome verdadeiro, Alex, porque não queria que as pessoas pensassem apenas em mim ao ouvi-lo, quero que os ouvintes adaptem minhas músicas às suas vidas”, diz Alex.

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02 – Waves Crashing – ‘high/low’

A banda Waves Crashing compartilha o novo EP, intitulado ‘high/low’. Com três faixas, o novo trabalho infunde paisagens sonoras exuberantes em novos ganchos melódicos, dando um novo toque à música alternativa dos anos 80 e 90, exalando uma atmosfera oldschool ao mesmo tempo que é moderna. Um hit atemporal, que poderia ser tirado de algum programa da MVT nos anos 90 ou ser uma das atrações do Lolapalooza, isso é o trabalho da banda Waves Crashing.

‘high/low’ traz uma sonoridade do rock alternativo dos anos 90, soando como as bandas Jesus and the Mary Chains e The Smashing Pumpkins, além da energia das bandas dos anos 80 como The Cure e Pixies. Os riffs sonhadores com efeito fuzz são bem característicos, em perfeita harmonia com a bateria que segue o mesmo ritmo e o baixo marcante. Os vocais possuem um efeito que deixa tudo mais misterioso, principalmente na primeira faixa, que leva o nome do EP, Já a segunda, “In My Head”, traz uma energia mais animada, com mais efeitos que nos fazem viajar aos anos 90, sentindo tons modernos, fechando com “Capsized” que possui encantos jangly da guitarra pop, mesclado cm rock’n’roll, que se entrelaçam com uma distorção e vocais hipnotizantes. ‘high/low’  foi mutio bem composto e trabalhado, criando uma iemrsão única que irá encantar nosso leitores.

Formado em 2019, o Waves Crashing, baseado em Olympia. Desde a sua formação, o Waves Crashing lançou vários singles e EPs, incluindo o Sea of Wires EP, que estreou globalmente na estação de rádio shoegaze, DKFM. Waves Crashing teve a sorte de tocar no LoveOly Summer Fest no meio do centro de Olympia, além de ser escolhido para tocar na South Sound Block Party inaugural ao lado de grupos como Bully, The Cave Singers e The Districts durante o verão de ‘ 22. O último EP da banda, ‘High/Low’, traz mixagem dos engenheiros James Aparicio (Depeche Mode, Spiritualized, Mogwai) e Kurt Roy (Sea Salt, Fern Murphy), contendo faixas de destaque “In My Head” e “High/Low”, algumas das canções mais bem recebidas no catálogo cada vez maior das bandas. Novo EP chegando no início de 2023.

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03 – Supertilt – ‘Band Fantastic’

A banda Supertilt estreia no cenário musical com o EP ‘Band Fantastic’. Com um conjunto de seis canções, o disco apresenta uma sonoridade oldschool cheia de influências de vários estilos do rock’n’roll e metal, além de ter toques mais modernos, mostrando a versatilidade da banda e o talento para criar um trabalho exclusivo e atemporal. O álbum é totalmente instrumental, com faixas que despertam diversos sentimentos, passando pelo metal pesado a baladas de rock mais suaves.

‘Band Fantastic’ traz uma sonoridade instigante, sensual e cativante, que remete ao metal industrial dos anos 90 até o metal moderno atual. As primeiras faixas “Platedrive” e “Redrive” lembram nomes como Static X e Korn – se igualando a grandes nomes que estão na trilha sonora do filme Quenn of The Damned. Já “Garbotrash” possui riffs pesados mais puxados para Rob Zombie e Marilyn Manson e a “balada” do disco é “1 Thing 2 Say 3 Words 4 You”, mantendo a intensidade mas com sonoridade mais leva e sensual. Supertilt conseguiu estrear com um trabalho inovador que permite o ouvinte viajar em outras dimensões, apostando apenas no instrumental, que é muito bem composto e irá encantar os fãs das bandas citadas.

Originário do sudeste dos Estados Unidos e originário de 2017, o Supertilt é uma dupla instrumental de pós-metal. Seu som mescla a densidade e a garra de riffs de metal alternativo com texturas eletrônicas e baterias industriais. A estreia de 2022, Band Fantastic, é composta por arranjos compactos, mas elaborados, que transmitem uma sensação de imediatismo com uma atmosfera em camadas em evolução. Para fãs de Bossk, Cloudkicker e Black Cloud.

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https://supertilt.bandcamp.com/album/band-fantastic

04 – DAS ELITE – ‘Torment’

O novo projeto musical DAS ELITE estreia no cenário com o EP ‘Torment’. Com um conjunto de seis canções, o disco traz 5 versões do single “Torment”, remixadas por artistas renomados e a faixa “Boy in the Cloud”. Com um atmosfera nostálgica, que remete a música eletrônica dos anos 80, este trabalho chama atenção por também misturar tons modernos, criando um som exclusivo e mostrando a versatilidade do produtor e mixer sueco Andreas Ahlenius, que também tem vocais maravilhosos e enigmáticos para sua proposta musica, despertando curiosidade, intensidade e muitas emoções durante a audição.

‘Torment’ traz uma sonoridade do synth pop e industrial dos anos 80 com tons da música eletrônica atual, como se criasse uma releitura única e atual do que Gary Numan criou – ‘Torment’ lembra muito os trabalhos de Gary, tanto na sonoridade quanto na ousadia e inovação. O single “Torment” tem um refrão cativante que gruda na mente, e em cada versão, há uma melodia e harmonia perfeita para fazer o ouvinte viajar, além de mostrar que sua composição é versátil e atende diversos estilos. Os sintetizadores em cada música são bem compostos, criando um ar sombrio, mas não tanto quanto a última faixa “Boy in the Cloud”, que para mim é a perfeita deste trabalho. DAS ELITE é a pedida perfeita para os frequentadores do Madame Sata e fãs de bandas como Depeche Mode, Gary Numan e Project Pitchfork, com sua música eletrônica densa, misteriosa e assombrosa.

DAS ELITE é o grupo pessoal e eletrônico do renomado produtor e mixer sueco Andreas Ahlenius. Trabalhando com muitos artistas internacionais que venderam ouro e platina ao longo dos anos, Andreas vê DAS ELITE como uma fuga, uma saída criativa e um projeto que manobra em sua própria paisagem sonora emocional, permitindo que a melancolia eletrônica defina o tom. A paisagem é influenciada pela vida, Escandinávia, vagabundo e um sentimento de não pertencer a lugar nenhum, mas a todos os lugares. A paisagem musical é influenciada por bandas como Depeche Mode, Massive Attack e outras roupas eletrônicas. Embora seja um vagabundo trabalhando ao redor do mundo, Andreas mora em sua cidade natal, Gävle, na costa leste sueca, onde trabalha em seu estúdio The Blue Room. Alguns dos artistas com quem Andreas já trabalhou: Julian Lennon, Di Leva, Miss Li, Dada Ante Portas, Saybia, Ola Salo, Anna Ternheim, Marty Willson-Piper.

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05 – WRATH – ‘Red Dragon’

O artista WRATH compartilha o novo álbum, intitulado ‘Red Dragon’. Com uma coleção de dez canções, este é o segundo álbum completo do artista, que fez sua estreia este ano com o disco ‘8-bit Adventure’, provando que chegou com sede de lançamento e está pronto para mostrar seu trabalho na indústria musical, sendo uma máquina de criar música. O disco tem uma paisagem sonora muito moderna, totalmente instrumental, remete a estilos do rock’n’roll, metal industrial e dubstep, tendo como maior referência o artista Skrillex, principalmente em seu álbum com o Korn.

‘Red Dragon’ prova que é possível se reinventar e criar algo único a partir da mistura da infinidade de gêneros e estilos existentes. Neste trabalho, há uma mistura base de metal e música eletrônica, onde o artista soube dose cada parte e criar algo exclusivo. A música de abertura já começa com fortes riffs de guitarra, bateria eletrônica e batidas dubstep, e a cada faixa somos surpreendidos, como na faixa-título que traz riffs bem elaborados e agressivos e bateria blast beats do black death metal, ou na “Earthquake” que mistura com maestria o metal moderno, rápido e pesado com a música eletrônica, assim como o feat Skrillex e Korn – sendo a faixa que mais gostamos. O disco é uma obra de arte completa e já está na lista de melhores lançamento de 2022.

Originalmente de Forth Worth, o produtor solo do Texas, Nick Giardino, faz música há quase uma década. Sua paixão por fazer algo completamente único consumiu muito tempo e energia, mas ele parece ter encontrado isso com seu projeto Wrath. O gênero passou a ser conhecido como Cybergrind. Ele combina o poder do Metal e do Thrash, mas eleva-o para o próximo nível com o uso de computadores, criando uma energia de bateria e moagem que é quase impossível para um humano em um instrumento. Velocidade e potência e experimentos combinados. O álbum ‘Red Dragon’ foi lançado oficialmente em 19 de novembro de 2022 para apresentar Wrath ao mundo. Uma festa aconteceu no dia do lançamento em sua atual cidade, em Curitiba, no Brasil.

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06 – Lupis – ‘Probably Fine’

A banda Lupis compartilha o novo álbum, intitulado ‘Probably Fine’. Com uma coleção de doze faixas, este é o segundo disco da carreira da banda, após o álbum de estreia ‘From the Redwood Forest’, de 2017, e traz uma banda mais evoluída e madura, tanto na sonoridade quanto na produção, que soa cru mas bem masterizada para não parecer uma produção mal feita, mas sim característica do grunge. Com uma atmosfera sonora nostálgica que prevalece, este trabalho mostra a versatilidade da banda que também conseguiu incorporar um frescor moderno, criando músicas atemporais mas que poderiam muito bem ser algo tirado de algum programa d MTV dos anos 90.

‘Probably Fine’ traz a sonoridade pesada e suja do rock alternativo dos anos 90, lembrando nomes como Nirvana, Hole e The Smashing Pumpkins. Os riffs de guitarra são bem característicos com um distorção envolvente e pesada, como na faixa “Thursday”. A bateria segue o ritmo pesado com progressão de acordes, junto com o baixo que marca presença em todas as faixas. Os vocais chama atenção pela energia e os timbres que lembram Kurt Cobain, principalmente nas partes de gritos que expressão sofrimento e a vontade de por para fora toda a angústia – sentimentos que é possível perceber em cada faixa, sendo uma característica do grunge. O power trio bebeu muito da fonte do grunge e trouxe um trabalho atemporal, revisitando e criando uma roupagem nova para o que foi feito nos anos 90 de forma exclusiva e que merece atenção dos fãs de rock’n’roll.

Vindo de Rochester, a soberba banda Lupis é composta pelos membros da banda, Spaz Spaziani – Guitarra/Vocal, Alex J. Bellanca – Baixo e Justin O’Donoghue – Bateria. São um trio claramente excelentes músicos nas suas respectivas áreas, mas quando tocam juntos a magia acontece. “Existem influências óbvias da alternativa dos anos 90 e do grunge, mas não há nenhuma intenção real de soar dessa forma, especificamente”, comenta a banda. ‘Probably Fine’ foi gravado por Spaz Spaziani, mixado por Spaz e Joe Teresi e finalmente masterizado por Joe, em Fairport, NY. Lupis é uma banda que devemos manter no radar e acompanhar os próximos trabalhos.

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