Headbangers News apresenta os melhores lançamentos de Rock e Metal das bandas independentes com um mix de músicas essenciais que você precisa conhecer. Talvez você até descubra uma nova banda preferida para adicionar na playlist. Confira todas as indicações em nossa playlist no Spotify e no Youtube.
01 – Ilona Mahieu – “Ribcage”
A artista revelação Ilona Mahieu compartilha o novo single, intitulado “Ribcage”. Este é o primeiro lançamento de 2022, com uma atmosfera sonora nostálgica, a banda também soube usar seu frescor jovial e incorporar tons modernos na canção, apresentando um trabalho impressionante, algo novo, interessante e complexo. A canção chega acompanhada de um incrível videoclipe, que expressa os mecanismos de enfrentamento doentios – que provavelmente todos nós já experimentamos -, no qual a canção fala. “Ribcage” tem a mesma energia e fórmula cativante das bandas que assistíamos na MTV nos anos 2000 e tem tudo para crescer no cenário musical.
“Ribcage” traz uma sonoridade dos rock/metal alternativo dos anos 2000 com tons atuais, lembrando muito as bandas Evanescence e We are the Fallen. Os instrumentais são sombrios e emotivos, os riffs de guitarra são bem característicos, com um solo mais pesado típico do metal, a bateria ressoa energia e mistério junto com o baixo marcante, enquanto a performance vocal cativante de Ilona expressa angústia ao mesmo tempo que clama por ajuda, criando um ambiente perfeito na canção e conduzindo o ouvinte nessa vigem sonora que rende muita reflexão. “Ribcage” tem tudo para conquistar o público e ser uma das “queridinhas’ da nova geração e dos fãs saudosos da época do rock do anos 2000.
Ilona Mahieu (pronuncia-se ‘i-low-nah mah-yooh’) quer dar a você um gostinho de tudo. Grupo de indie rock do Reino Unido, Ilona Mahieu é uma banda eclética que nunca se limitou aos limites do som ou do gênero. Perfurante, sonhadora e rica – a produção sempre balança grande com uma visão clara. Mahieu começou a lançar em 2019, com “Maslow”. Isso foi seguido nos dois anos seguintes com três singles requintados. “Ribcage” chega como o primeiro single de 2022 e segue as quatro faixas anteriores com outro banger. A banda se orgulha da versatilidade de seu som e da poeticidade de suas letras.
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02 – Emerald Park – “Little Things”
A banda Emerald Park lança o novo single, intitulado “Little Things”. Está o primeiro trabalhado em dois anos, após o EP ‘Basement Sessions’, lançado em 2020, e marca o retorno da banda, que chega com mais evoluída musicalmente e liricamente. Com uma sonoridade que passeia entre o nostálgico e o moderno, este trabalho prova talento e versatilidade da banda em saber usar suas referências oldschool e modernas para criar um single único. E é só lembrar que as bandas indie da península escandinava, ao contrário de muitos colegas da área de língua anglo-americana, se destacam com suas composições de pés leves brilham aparentemente sem dificuldade nos alto-falantes e acariciam os canais auditivos do público.
“Little Things” traz uma sonoridade synthpop com toques de rock alternativo, uma mistura inusitada que irá encantar nossos leitores. Os sintetizadores são leves e remetem aos anos 80, com um synthpop denso e sombrio, a batida soa mais moderna, como o rock alternativo das bandas atuais, a instrumentação também é marcada por alguns efeitos feitos por sintetizadores e computador, criando um ambiente misterioso. Os vocais são etéreos e suaves, e com timbres relaxantes, conduzem o ouvinte nessa viagem sonora reflexiva, sombria e maravilhosa. Essa sonoridade desperta a vontade de uma dança conceitual, ao mesmo tempo que também nos faz querer relaxar.
epois o título do álbum “’For Tomorrow’ (2008) do Emerald Park parece uma dica profética sobre isso, o que deve acontecer nos anos seguintes. Registrado como um resultado decente no ano seguinte, o álbum experimentou a aprovação para se tornar um download sob uma licença gratuita e a colaboração dos dois netlabels afmusic e 23 Seconds Records uma refrescante segunda primavera em 2010. Isso poderia ter sido descartado como um mayfly, se não houvesse o single “eality Bites” em 2011 que começou como um foguete musical com um voo altitute e pousou nas paradas de vendas do iTunes nas primeiras semanas após o lançamento.
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03 – moshimoshi – “Soon’
Finlândia é o berço de muitas bandas pesadas, definitivamente. Como o Power Metal, Death entre outros, mas esse grupo aqui não é nada disso. Moshimoshi é versátil e diferente. É um Rock Alternativo com – pasmem – Screaming Vocals. Isso mesmo, a banda carrega guitarras limpas, rapidez e escalas e campos armênios em suas canções que são típicos de uma banda jovem e “alegres” mas seus vocais são nervosos, raivosos e estridentes, muito similar aos vocais de Black Metal Noruegueses. Aliado a alguns elementos do Indie rock e Punk rock. Confuso, não?
Em seu single “Soon” se destaca desde a primeira nota. Podemos ter uma boa visão de que toda a confusão do seu estilo, que também tem pitadas de Grind, consegue ser homogêneo e, porque não, agradavelmente diferente. Elementos de Punk, Post-Hardcore, Math Rock e muito mais se misturam da maneira mais bonita. O resultado final é uma agitação absoluta que vai deixar você querendo ouvir mais. Você pode conferir o novo single abaixo, e se você gosta do que ouve, não deixe de seguir o moshimoshi para ficar por dentro dos próximos lançamentos.
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04 – Nuno and the End – ‘Infinity’
O projeto Nuno and the End lança o novo álbum, intitulado ‘Infinity’. Com uma coleção de 14 músicas, este é o quarto disco do artista e traz uma versatilidade e criatividade única, e embora seja um trabalho conceitual inspirado no livro O Pequeno Príncipe, há uma atmosfera sci-fi, como se o Pequeno Príncipe estivesse dentro do Star Wars, misturando atmosfera nostálgica com a modernidade. É um trabalho muito curioso e muito bem produzido, que irá encantar nossos leitores – e já podemos considerar um dos melhores lançamentos de 2022.
‘Infinity’ traz uma sonoridade muito eclética, que mistura rock alternativo, doom metal, e progressivo. Logo na introdução, a faixa “Ode to Infinity” traz sussurros e uma sonoridade misteriosa e sombria, baseada no ethereal rock, em seguida, a faixa “Home” remete muito as bandas Opeth e principalmente Katatonia, pois o vocalista Nuno Filipe tem os mesmo timbres vocais e estilo do vocalista Jonas Renkse, além de detalhes que lembra a música da artista Bjork e o clássico “Space Oddity” de Bowie. Este trabalho vai muito além da música, trazendo uma produção vastamente cinematográfica, uma trilha perfeita para virar um filme, envolvendo o ouvinte do início ao fim. ‘Infinity’ é eclético, único e maravilhoso, nos encantou e com certeza irá encantar mais e mais público.
O projeto assumido eclético construído a partir do devaneio de Nuno Filipe, viaja entre sonoridades electrónicas e pós-rock, entre momentos de texturas sonoras/visuais, e leva o público através de flashes imersivos numa viagem híbrida fantástica e alucinatória. Nuno Filipe prova que é tão eclético e conseguiu misturar todas sua referências para criar um trabalho digno de Grammy.
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05 – Oliver Jordan – “Pedestal”
O enigmático cantor americano Oliver Jordan compartilha o novo single, intitulado “Pedestal”. Este é o primeiro single após o novo álbum ‘Prisoner of Mind’, lançado este ano. Com uma atmosfera sonora nostálgica, o artista se envolve em uma história bizarra sobre sua morte para criar um trabalho depressivo e cheio de influencias. A temática e história da biografia do artista deduz que seja um trabalho de black metal ou Suicidal Black Metal Depressive, mas a sonoridade é mais comercial e densa, baseada em um post punk com tons moderno do lo-fi e showgaze.
“Pedestal” chega depois de 3 álbuns completos e dá sequência a carreira misteriosa de Oliver Jordan. Com uma instrumentação sombria baseada em riffs densos e característicos, bateria no ritmo para deixar o clima mais misterioso e alguns sintetizadores, a sonoridade remete muito ao rock alternativo dos anos 90, soando como Radiohead ou The Jesus and Mary Chains, mas também traz a energia do post punk mais oldschool, com letras depressivas. Apesar de toda a vibe triste, a melodia dessa canção é cativante, com uma atmosfera envolvente e perfeita para os fãs dos estilos citados, o que também nos encantou. Outro detalhe são os vocais intensos e hipnotizantes de Oliver que conduzem o ouvinte nessa viagem sonora que soa estranha mas ao mesmo tempo é maravilhosa.
Oliver Jordan, um cantor e compositor com uma doença mental que o atormentou por quase toda a sua vida, é um enigma. Sua descida à escuridão e depressão se torna aparente ao ouvir seu álbum lo-fi, ‘Ten Suicidal Tune’. Usando a secretária eletrônica modificada de sua então namorada como um dispositivo de gravação, escrevendo e gravando no local, ele cortou todas as músicas em 24 horas maníacas – e com razão. Depois de uma tentativa de suicídio no estúdio de gravação, Oliver Jordan foi internado em uma instituição mental onde teria morrido em um acidente bizarro, quando engasgou com dentes postiços que um colega paciente havia escondido em seu pudim de banana. Devido às estranhas circunstâncias em torno de sua morte, muitos acreditam que ele pode ter fingido para escapar do hospital psiquiátrico, deixar os EUA e começar a tocar pela Europa – algo que ele sempre quis fazer.
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06 – Ryan David Orr – “How Long”
O artista Ryan David Orr compartilha o novo single, intitulado “How Long”. Este é o quarto lançamento de 2022 e dá sequência aos grandes singles que o artista vem lançando e alavancando sua carreira. Com uma atmosfera nostálgica e uma vibe oitentista, esta é a faixa perfeita para as rádios clássicas com Alpha FM e Antena 1, além de mostrar a versatilidade deste artista que também conseguiu colocar seu frescor jovial na canção, criando um hit envolvente e exclusivo.
“How Long” tem uma sonoridade quente e envolvente, perfeita para todos os momentos. A instrumentação é da mais alta qualidade, assim com a masterização e mixagem, onde é possível apreciar cada acorde. Com uma progressão de acordes, a guitarra e baixo são característicos do soul, seguido por uma batida de bateria groovy que toca na alma, além de um solo de guitarra também groovy apaixonante. Os vocais de Ryan são uma atração a parte, conduzindo o ouvinte nessa viagem sonora inesquecível, que desperta até uma vontade de dançar conforme o ritmo. “How Long” é uma faixa atemporal que convida para uma reflexão, uma música para pessoa exigentes.
Ryan David Orr é um ardente cantor, compositor, guitarrista e compositor de Portland, Oregon. Quando criança, Ryan sempre foi intrigado com a música e tem algumas lembranças como ouvir a música de Tom Waits ou a coleção de vinil hip-hop de seu pai ou cantar backing vocals no álbum folk de sua mãe. Essas memórias fizeram Ryan se apaixonar pela música e isso mostra o quanto ele é apaixonado por sua arte. Ryan David Orr começou a aprender violão quando se mudou para o Tennessee quando adolescente. Tocando Nirvana, Red Hot Chili Peppers e Led Zeppelin. Ele agora é um artista incrível e desenvolveu um estilo único de música. Ele estreou com um álbum chamado ‘My Fair February Notable Shimmer & Grin’ em 2007 e lançou vários singles e álbuns.
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