Headbangers News apresenta os melhores lançamentos de Rock e Metal das bandas independentes com um mix de músicas essenciais que você precisa conhecer. Talvez você até descubra uma nova banda preferida para adicionar na playlist. Confira todas as indicações em nossa playlist no Spotify e no Youtube.
01 – I am the Unicorn Head – “Cosmologic Adventuring”
A banda mais excentrica da atualidade, I am the Unicorn Head lança o novo single, intitulado “Cosmologic Adventuring”. Depois de uma série de lançamentos incríveis, essa dupla de psicodélico e rock progressivo, criada pela pandemia, lança o primeiro single de um novo EP conceitual sobre uma jornada pelas estrelas que chega acompanhado de um videoclipe divertido, inusitado e que segue o padrão já estabelecido pela banda. Assista o vídeo AQUI.
“Cosmologic Adventuring” traz a sonoridade baseada no rock alternativo com paisagens nostálgicas mesclado com o frescor jovial da banda, criando um hit atemporal com personalidade louca e inspiradora, uma verdadeira viagem criada como forma de evitar problemas de saúde mental criados pela pandemia. O single tem uma gama de influências com riffs contagiantes e pegajosos, bateria energética que segue o ritmo, solo psicodélico e intergaláctico junto com sintetizadores oldshool que remetem a era de ‘Ziggy Stardust’ de David Bowie. “Cosmologic Adventuring” é único e eclético, levando a diversas reflexões durante a audição, além de grudar na mente e cativar o ouvinte, provando que a banda tem muita criatividade e não tem medo de inovar e usar influências de qualquer som que gostem.
I am the Unicorn Head é uma banda alternativa/indie de duas peças do Reino Unido e dos EUA. A banda se formou no início da pandemia compartilhando músicas online, tendo encontrado terreno musical semelhante no Reddit. A parceria levou os dois membros a novos níveis de criatividade que já produziu um grande corpo de trabalho. A banda já escreveu e gravou muitas faixas juntos, e decidiu por uma estratégia de lançamento que apresentará um novo single a cada 6 semanas, no futuro próximo. A banda tem o álbum de estreia, ‘Future Dinosaurs’, lançado este ano e disponível apenas no Bamdcamp.
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02 – R. F. Coleman – “Crazy For You”
O australiano R. F. Coleman já trabalhou com arte, fotografia, cinema, televisão e escrevendo artigos para publicações como o New York Times, VICE e The Guardian. E agora embarca em uma nova carreira, a de músico. Após lançar seu primeiro single, “I Couldn’t Trust”, que recebeu mais de 30 mil streams, ele retorna com o segundo lançamento, intitulado “Crazy For You”, que chega acompanhado de um incrível videoclipe divertido, que pode ser visto abaixo. Com uma atmosfera sonora nostálgica, o artista incorpora seu frescor jovial para dar elementos mais modernos, criando um hit atemporal e bem comercial, para encantar todos os tipos de público.
“Crazy For You” traz uma sonoridade de rock alternativo, com um groovy oldschool, que desperta muita nostalgia, mas ao mesmo tempo consegue ser moderno com uma proposta diferente de indie rock, que tem outro elementos – um som diversificado assim como esse artista. Há um produção muito inovadora, a instrumentação é perfeita, com sintetizadores harmonizando com a bateria, que é energética, e riffs discretos mas bem introduzidos. O destaque vai para os vocais de R. F. Coleman que são quentes e conduzem o ouvinte nessa viagem sonora viciante, lembrando hits de bandas como MGMT, The Darkness, Måneskin e Beck. A melodia é cativante, onde o refrão gruda na mente e faz o ouvinte sair cantarolando, mostrando que essa canção foi criando com todas as táticas da indústria musical, com harmonias pegajosas, ótima produção e profissionalismo na promoção.
Já o videoclipe é uma história cinematográfica que ilustra a batalha que R. F. Coleman teve com ele mesmo ao interpretar sete personagens distintos durante uma luta de boxe, onde existe apenas um vencedor. Assista abaixo. Um artista em todos os sentidos da palavra, o cantor e compositor RF Coleman tentou escrever, pintar, filmar, fotografar e agora música. Anteriormente redator de reportagens para o New York Post, Guardian e VICE, além de ter fotografias publicadas pela Canon e dirigir curtas-metragens premiados, RF Coleman tem um portfólio do qual se orgulhar.
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03 – Urban Walrus – “August Rain”
A banda Urban Walrus compartilha o novo single, intitulado “August Rain”. Este é o terceiro single da carreira, que começou este ano e já recebeu ótimas críticas da mídia especializada e do público. Juntando a atmosfera nostálgica com algo mais atual, o artista conseguiu criar um som que mistura suas influências, colocando tons oldschool com seu frescor jovial para dar um toque atemporal em seu trabalho – e isso está dando muito certo. Com uma melodia cativante, a canção fala sobre a finitude do ser, mudanças repentinas na vida, reviravoltas inesperadas e golpes do destino, sobre o desamparo diante de nossa própria transitoriedade.
“August Rain” traz traços do indie rock atual com a energia do rock clássico dos anos 80, criando um tom suave, calmante e descontraído. Os riffs de guitarra são suave e harmônicos lembrando bandas como Alan Parsons Project e Pink Floyd, o piano ao fundo faz par com a bateria que se mantem com ritmo suave e encantador, trazendo mais do rock clássico. A instrumentação ainda tem um toque moderno, junto com os vocais hipnotizantes de Fabian que conduzem o ouvinte em uma viagem sonhadora, sendo uma canção perfeita para as rádis Alpha FM e Antena 1. A melodia é viciante, e faz o ouvinte querer ouvir mais e mais, despertando ótimos sentimentos através da sonoridade calma e relaxante, que nos faz refletir e relembrar os grandes hits dos anos 80.
A ideia do cantor, compositor e multi-instrumentista suíço Fabian Koerber, Urban Walrus é um daqueles artistas que são um enigma. Urban Walrus foi formada em janeiro de 2021, que descreve a banda como “chata”, principalmente porque Urban Walrus adora se manter discreto e quase nunca aparece nas redes sociais. Em vez disso, o foco está em escrever e gravar músicas e compartilhá-las com o mundo. “Honestamente, não há muito que você precise saber sobre Urban Walrus – a música e as letras literalmente falam por si”, comenta a banda em sua biografia.
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04 – Mendry – ‘Follin with a heart’
A mais nova banda no cenário musical, Mendry, lança o álbum de estreia, intitulado ‘Follin with a heart’. Com um conjunto de onze canções, o álbum desperta uma nuance de nostalgia ao mesmo tempo que é moderna, enquanto cada música é uma micro odisséia enriquecida com cenários raros. Com tons oldschool e o frescor jovial do artista, este trabalho é a estreia perfeita, colocando Mendry em um alto patamar, provando que é um nome que pode estar entre os maiores do rock da atualidade.
Com influências do diverso e vasto gênero do rock, ‘Follin with a heart’ traz momentos marcantes, como os riffs de guitarra típicos do rock alternativo dos anos 90 em uma melodia que remete muito a nomes com Alice in Chains, Soundgarden e Stone Temple Pilots. A bateria segue o ritmo em uma progressão de acordes, deixando o clima sombrio e sentimental, principalmente na faixa “Learning”. Já a faixa “Follin With a Heart” traz uma pegada do post punk dos anos 80, com sonoridade animada embora seja um canção com uma letra mais sentimental. O disco é conceitual em seu lirimos mas cada faixa se aventura em um estilo do rock, passanod pelo grunge, post punk, rock moderno, classic rock e progressivo, mostrando a versatilidade desta banda que tem energia e talento para estar em grandes festivais e rádios.
Mendry é um artista indie polonês de Bielsko Biała. Formada em 2020, a banda é composta por Piotr Medrzak (vocal, guitarra, baixo) e Grzegorz Kańtoch (bateria). As canções contam histórias simples sobre o ser humano. Mendry tenta consolidar todos os nossos gêneros musicais mais queridos em nosso álbum de estreia ‘Follin with a heart’. Follin é uma pessoa que sugere cair e ser um tolo porque tem coração e olha para as estrelas. Mas Follin pergunta Quem pode respirar sem amor? Quem pode ver sem amor? É possível? Na música tem um tabu escondido pela palavra “fady”? Ouça com atenção. Culturas antigas usavam essa ideia para contar histórias de geração em geração. Agora, neste álbum, Mendry revela sua narrativa.
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05 – Moorby Jones – “Light Is A Story”
A banda Moorby Jones compartilha seu novo single, intitulado “Light Is A Story”. Esta é o primeiro trabalho de 2022, dando sequência a sua carreira que começou em 20194, e sendo o primeiro trabalho após o álbum ‘Other Plans’ lançado em 2021. Com uma atmosfera totalmente nostálgica, a banda se aventura em uma sonoridade baseada no classic rock e folk rock dos anos 70 e 80, com leves toques modernos, criando um som exclusivo e encantador.
“Light Is A Story” é suave, calmo, relaxante e descontraído, com riffs de guitarra sonhadores e bem compostos lembrando as baladas de bandas como Lynyrd Skynyrd, Fleetwood Mac. Já a melodia e alguns tons modernos lembram a banda Mumford & Sons, como a bateria suave mas energética, com uma progressão de acordes bem trabalhada e hipnótica. Os vocais são sinceros e comoventes, cantando de forma intimista como se contasse um segredo ao ouvinte, e a harmonia entre os vocais masculinos e femininos trazem uma energia maravilhosa, conduzindo o ouvinte uma viagem ao tempo – e lembrando muito Fleetwood Mac. Moorby Jones é uma banda simples em sua sonoridade e lirismo, mas que toca profundamente e encanta o ouvinte, com um trabalho de composição único e profissional, mostrando que a banda tem talento e atitude para estar entre os grandes nomes da música atual.
Refletindo fortemente os cantores e compositores americanos do início dos anos 70, Moorby Jones também assina com sua própria voz contemporânea distinta. Esses três músicos experientes e versáteis possuem um amplo repertório de canções próprias, com letras bem trabalhadas e melodias poderosas. Steve Moorby (guitarra/pedal steel/teclados/bandolim/vocal) e Dick Jones (baixo/bouzouki) se conheceram como músicos juniores na lendária banda de folk dos anos 70 Tintagel. Gelados como compositores desde o início, eles perderam contato com a separação da banda e só se reuniram em 2015. Juntos com a filha de Steve, Gemma (guitarra/teclados/bateria/vocais e baterista com compositores de synth-pop-to-the- grande Kish Mauve), Moorby Jones representam um poderoso exemplo de continuidade, criatividade e inovação.
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06 – Faint on Call – “Harpoon”
A banda Faint on Call retorna com seu novo single, intitulado “Harpoon”. Este é o segundo trabalho da carreira, lançado após a estreia bem sucedida com “Pearl” e traz um som melhor caracterizado como uma combinação do rock alternativo dos anos 90 com o rock mais melódico do final dos anos 80, mas há também o frescor jovial da banda que coloca um pouco de modernidade em sua música, provando sua versatilidade e talento. Faint on Call chegou provando que pode estar entre os grandes nomes do rock atual, com integrantes consagrados que fazem o melhor do rock’n’roll. Os membros do Faint On Call realmente foram colocados a prova, pretendendo escrever 30 músicas em 30 semanas. Eles alcançaram esse objetivo sem problemas, e em breve você ouvirá o que queremos dizer no disco de estreia da banda que está chegando em breve.
“Harpoon” traz a energia do rock’n’roll com muitas influências dos anos 90, sendo envolvente, com passagens lentas, é uma música sobre um capitão do mar com doença terminal que não tem muito tempo de sobra. Ele decide embarcar em uma última jornada marítima, esta – com um aceno para a tradição viking de enviar um corpo morto ao mar em um barco em chamas – para sua morte. Os riffs são contagiantes, bem trabalhados e inspirados em bandas como The Smashing Pumpkins e Radiohead – principalmente os timbres vocas de Thom Yorke. A bateria segue o ritmo com uma ótima progressão de acordes, junto com o baixo marcante e os vocais cativantes que cantam de forma intensa, transmitindo um mar de sensações e deixando a história da canção mais imersiva. A melodia é viciante, fazendo o ouvinte querer ouvir mais e mais, provando que Faint On Call é a nossa melhor descoberta essa semana.
Faint On Call é uma banda nascida em confinamento, um som híbrido entre o shoegaze alternativo pós grunge dos anos 90 e o rock melódico do final dos anos 80. É aquela sensação familiar de ter ouvido essas músicas antes, mas não ser capaz de identificar exatamente onde e quando. Os ganchos e as grossas camadas hipnóticas combinam perfeitamente com as letras visuais pesadas , mas esperançosas, que só poderiam ter vindo dos tempos de inatividade sombrios do isolamento do Covid 19. Os membros fundadores, Tobias Hawkins (ex-baterista do Counting Crows e vocalista do Laundry), com Tim Alexander (Primus) e Cristian Hernandez (ex-Onesidezero) desafiaram as habilidades de composição um do outro em uma caminhada diária pela música.
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