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Little Richard, lenda fundadora do rock and roll, morre aos 87 anos

Little Richard, lenda fundadora do rock and roll, morre aos 87 anos

9 de maio de 2020


Richard Wayne Penniman, mundialmente famoso como Little Richard, um dos pioneiros do rock and roll dos anos 50 morreu aos 87 anos. Richard padecia com diversos problemas de saúde há vários anos, sofrendo de problemas no quadril, um derrame e um ataque cardíaco.

A revista Rolling Stone noticiou que o filho de Richard, Danny Penniman, “confirmou a morte do pioneiro … mas disse que a causa da morte era desconhecida”. Penniman também confirmou a morte de seu pai no New York Times.

Em um post no Instagram, o membro da banda Kelvin Holly disse: “Descanse em paz, Richard. Isto realmente dói. Meus pensamentos e orações vão para todos os meus colegas de banda e fãs em todo o mundo. Richard realmente era o rei!”

 

A carreira de Richard começou quando ele estava no meio da adolescência, no final dos anos 40, mas suas primeiras gravações com a gravadora RCA Victor tiveram pouco sucesso.

A inovação veio quando ele assinou com a Specialty Records em 1955, lançando uma série de singles que estavam entre os mais selvagens e extravagantes da era do rock’n’roll – “Tutti Frutti”, “Long Tall Sally”, “Rip It Up”, “The Girl Can’t Help It”, “Lucille”, “Keep A-Knockin” e “Good Golly, Miss Molly”, entre outros.

Ele era conhecido por seu estilo de performance extravagante – olhos cheios de rímel, roupas de cores vivas – que inspiraram mais tarde o cantor Prince. Ele era um artista “drag” antes do boom do rock and roll.

Richard tornou-se um astro, mas era atormentado por questões religiosas ligadas à sua bissexualidade, pois cresceu numa cultura cristã e conservadora. Por fim, em 1958, chegou a abandonar a carreira após uma excursão à Austrália para dedicar-se à religião. Tornou-se pastor e gravou canções gospel. Em 1962, entretanto, voltou aos palcos em uma turnê com shows de abertura dos Beatles e do Rolling Stones.

Nos anos 70, embora sempre respeitado por seu pioneirismo, dedicou-se mais a eventos nostálgicos celebrando as “origens” do rock ‘n’ roll do que a uma carreira artística efetiva, gravando poucas canções inéditas.

* Redigido com informações do The Guardian, Wikipedia, revista Rolling Stone e do jornal New York Times.