No dia 27 de junho, a banda curitibana de heavy metal sinfônico Magistry lançou o single “Divine”, primeira amostra do EP Venus Mellifera. Com sonoridade cadenciada e nuances pop, a faixa mergulha na temática da auto aceitação e da liberdade dos prazeres: ao entregar-se à volúpia como forma de se tornar divino, o eu lírico busca uma persona dionisíaca.
A capa do single é assinada pelo tecladista da banda, Thiago Parpinelli, e remete às Cárites, figuras da mitologia grega que representam a beleza, a prosperidade e o encanto, simbolizando a proposta estética e lírica do single.
Escute o single:
Venus Mellifera
O EP Venus Mellifera marca uma nova fase na carreira da Magistry. Com cinco faixas que combinam elementos de gothic e doom metal com uma roupagem pop, o trabalho apresenta um lado mais poético do grupo. As canções foram inspiradas nos epítetos de Afrodite e tem uma sonoridade contrastante à dos registros anteriores, o álbum The New Aeon e o EP acústico The Delightful Companion.
As faixas “Divine”, “Frozen Heart Fades” e “Merry me at Sea”, compostas por João Borth, exploram temáticas ligadas à busca por prazer. Já “Venus Mellifera”, de Thiago Parpineli, reverencia a deusa do amor, fertilidade e beleza. Fechando o EP, “Me, the Moon and Venus”, composta por Johan Wodzynski, traz um clima que remete ao shoegaze e tem uma letra voltada para o niilismo, ampliando ainda mais o espectro sonoro e lírico do novo trabalho. Além disso, o EP é encerrado com “Love, Hate, Love”, cover do Alice in Chains.
Lista de faixas
1 – Divine
2 – Frozen Heart Fades
3 – Merry Me at Sea
4 – Venus Mellifera
5 – Me, the Moon and Venus
6 – Love, Hate Love (Alice in Chains)
Magistry
Formada em junho de 2023, a banda vem se destacando na cena do metal curitibano a partir de seus lançamentos até o momento: um EP acústico, The Delightful Companion: A Prelude for The New Aeon, e os singles Lost Paradise, Alchemy of the Inner World e The White Shores.
A formação conta com a vocalista Lya Seffrin, o vocalista e guitarrista Leonardo Arentz, o guitarrista João Borth, o tecladista Thiago Parpinelli, o baixista Leonardo Rivabem e o baterista Johan Wodzynski.
A sonoridade da Magistry é marcada pela excelência instrumental e combina elementos de diversos subgêneros do metal – como o death, o gothic e o doom -, sempre com uma orquestração digna dos grandes nomes do metal sinfônico, trazendo instrumentos como violinos, cellos, oboés, alaúdes e cítaras, além de corais marcantes e poderosos que evocam estilos da música erudita como o barroco e o romântico.
Em 2024, a banda conquistou o primeiro lugar no Festival de Bandas Autorais de Curitiba e, em dezembro, a Mariutti Team Zine, de alcance nacional, destacou que The New Aeon “explora o dualismo entre o bem e o mal, criando uma sonoridade dinâmica” e que os três singles lançados até o momento “destacam-se pela profundidade lírica e pela riqueza musical”.
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