MikroBrute está moldando o cenário do metal, entregando sua segunda música, “Kneel”, onde explora as fronteiras entre composição, IA e performance.
Este é um projeto artístico irlandes, onde todas as letras e melodias são escritas à mão, composição, arranjo, produção e direção criativa, guitarra rítmica, piano e sintetizadores são de atoria do artista, enquanto os vocais principais são criados usando tecnologia de ponta. “Há vários músicos contratados pelo Fiverr na faixa, incluindo um vocal (que usei como backing vocal, mas infelizmente não pude usar como vocal principal), baterista, guitarristas (o solo é de dois guitarristas) e mixagem e masterização”, explica MikroBrute.
Dito isso, vamos à canção que está recheada de referências dos anos 2000, dando uma atmosfera super nostálgica perfeita do metal alternativo, principalmente os maiores hits da época. Definitivamente, MikroBrute se mostra cada vez mais surpreendente, com certeza tem a inspiração e a pegada destes ícones que estamos acostumados a ouvir.
Continuamos falando de referências de alto nível do metal, e comparar ao MikroBrute é saber que virá um sinônimo de nostalgia e de deleite musical. Essa banda é para aqueles fãs nostálgicos de Evanescence ou Within Temptation, mas há outras diversas referências. Há também toques de progressive metal, e metal moderno, então não há chances de errar ao adicionar MikroBrute na playlist – mesmo sendo uma banda que utiliza recursos do AI.
“Kneel” traz a sonoridade do metal sinfônico com uma roupagem mais atual, onde a proposta do artista é simples e muito acertiva. MikroBrute abusa de boas referências, mas usa a receita clássica na medida certa, sabendo aproveitar o que já existe e colocando seus temperos. De uma maneira muito eficaz, a banda combina a canção com riffss pesados e característicos, bateria que segue o ritmo potente com quebras bem técnicas, que provocam fascínio de maneira natural, o solo de guitarra é simples mas muito acertivo. Os vocais de AI mesclam tom melódico e agressivo – muito inspirado em Carly Smithson, do We Are the Fallen.
Aqui a experiência é consistente e muito agradável, a banda emula perfeitamente o som dos anos 2000 com o moderno, criando um hit atemporal, em um hit pesado e melódico e nos faz facilmente viajar nessa experiência sonora, talvez esse seja o maior mérito de MikroBrute – nos fazer sentir em um lugar que jamais estivemos em uma época que talvez nem ele tenha vivido, tudo isso com um som atual.
Residente na Irlanda, sem gênero musical definido, multi-instrumentista ocasional. O artista apenas descreveu sua musica:
“Kneel” está rondando minha cabeça, de uma forma ou de outra, há mais de um ano. Tudo começou, como muitas coisas, porque eu estava ficando entediado de me ouvir. Por um motivo ou outro (a falta de talento sendo um grande deles), toda vez que eu pegava o violão, acabava tocando a mesma coisa repetidamente. Então, tentei criar algo que eu normalmente não tocaria e, assim, surgiu o que hoje é a parte do piano, enquanto eu tentava não entrar em um coma musical. Quase ao mesmo tempo, tive uma ideia para uma melodia e letra que eu achava que combinariam com um sotaque meio arrastado, no estilo de Kurt Cobain. A primeira demo estava em 4/4 com uma frase em 3/4 por cima – não porque eu tivesse planejado isso, mas porque eu não sabia como contar o riff que tinha escrito e, em vez disso, segui o velho ditado: tudo fica em 4/4 se você se esforçar o suficiente. Depois que percebi que estava em 3/4 e ouvi uma vocalista feminina cantar o medólico, transformou-se no que é hoje.”
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