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Ruínas de Sade prepara álbum com conceitos antropológicos

Ruínas de Sade prepara álbum com conceitos antropológicos

17 de abril de 2019


Banda de Brusque/SC redireciona sonoridade para doom com nuances de blues, influenciado por Sleep e Belezebong

Leandro Wissinievski

Banda de Brusque/SC redireciona sonoridade para doom com nuances de blues, influenciado por Sleep e Belezebong

Está programado para o segundo semestre de 2019 o lançamento do primeiro full length do Ruínas de Sade. O disco, que marca a estreia da banda de stoner doom no selo da Obscur., terá seis faixas e mostrará uma nova fase do quarteto de Brusque (Santa Catarina), que apesar da influência atemporal de Sleep, agora experimenta riffs pesados com melodias do blues e dá espaço até mesmo para momentos de post metal.

Quatro faixas já estão prontas, confirma o baixista Paulo Machado. São músicas longas – uma atinge os 23 minutos de duração. O novo disco ainda terá mais duas faixas, uma rápida, de curta duração e com influência de noise, revela Machado. Hugo Grubert (vocais), Vitor “Bob” Zen (guitarra) e Cleiton (bateria) completam a banda.

Além da sonoridade atualizada, com novas referências, o disco de estreia trará uma complexa e viajante temática às letras, com conceitos antropológicos, filosóficos e históricos.

O Ruínas de Sade estreou em 2016 com o EP homônimo de três faixas, calcadas no stoner doom arrastado e psicodélico. O registro produzido no extinto Superfuzz (antigo estúdio de Gabriel Zander, no Rio de Janeiro, que hoje comanda o requisitado Costella, em São Paulo) saiu nas plataformas digitais, em CD e K7, recebeu diversas críticas positivas da imprensa nacional e internacional. Em 2017, a banda foi convidada pela Abraxas para excursionar junto aos poloneses do Belzebong entre São Paulo e Rio de Janeiro.