Tom Minor lançou seu novo single, intitulado “Next Stop Brixton”, e com isso trouxe à tona um belíssimo vislumbre do que é excelência quando se trata de produção e artistas experientes. A música tem uma melodia suave, com um ritmo contagiante, que se encaixa perfeitamente com a letra emotiva, que segundo o artista: “é um hino de indie rock vibrante e animado que retrata uma viagem nostálgica de trem por Londres, onde o protagonista está prestes a fazer um retorno triunfante ao seu antigo bairro, palco de um passado não tão glorioso”. “Next Stop Brixton” conta com a participação do The Creatures Of Habit, com Johnny Dalston na guitarra solo, e foi produzida por Teaboy Palmer, também conhecido como o Guy Stevens de Golders Green.
Os vocais são notáveis nessa música, pois são capazes de transmitir uma grande variedade de emoções, desde a vulnerabilidade até a força e determinação. Tom demonstra habilidade em transmitir emoções profundas através dos vocais e composição, que é perfeitamente adequada para o estilo despojado da música, que parece ser uma expressão nostágica com uma letra é muito pessoal e parece ser escrita a partir de uma experiência vivida. Tom comenta: “Imagine um amigo de infância que você admirava, mas com quem acabou perdendo contato ao longo dos anos. Imagine então descobrir que ele foi preso e está sob os cuidados dos serviços correcionais de Sua Majestade. ‘Next Stop Brixton’ também pode ser vista como se desenrolando em três dimensões temporais diferentes simultaneamente: os dias de rebeldia no ‘outro lado’, os dias de reclusão e, finalmente, o dia em que você retorna para reivindicar sua liberdade nessas mesmas ruas. A história da música é vagamente baseada em uma faixa do The Clash que descobri vasculhando a coleção de discos dos meus pais quando era muito jovem e que amo desde então.”
A narrativa da música começa com uma abordagem introspectiva, enquanto a banda reflete sobre seus próprios sentimentos. A música, então, muda para um clímax emocional, quando o vocalista entrega uma faixa despojada, uma canção que parece nascer sem preocupações com fórmulas exatas, sem preocupações com o mercado, apenas para ser algo pessoal e simples, e esse é o tempero mágico que torna a canção maravilhosa, cmo Tom disse: “Continue selvagem. Continue correto. Continue livre”
Com bases cativantes e vocais suaves, estabelecendo o clima da música desde o início. A canção começa a progredir com um som aberto e brilhante, expandindo seus limites sem perder o clima já estabelecido. Os vocais, os riffs de guitarra simples do indie rock, o baixo groovy estão todos fortemente ligados em perfeita harmonia e fluxo suave, levando a dinâmica interessante da música para um clima lindamente cativante com um som caloroso extremamente orgânico e autêntico. Abraçando o ouvinte de forma confortável e mesmo que você não entenda uma palavra do que está sendo cantado, você entende o motivo da canção.
“Next Stop Brixton” é uma balada emocionante, com uma melodia suave, voz poderosa e uma letra profundamente pessoal. A música é capaz de transmitir uma ampla gama de emoções, sabiamente Tom Minor usou todo seu conhecimento de criação e expertise aqui, usando inteligentemente cada elemento em um arranjo que mostra seu senso de melodia, visão e habilidades de escrita de alto nível, atingindo pontos profundamente emocionais com seu som tocante, o que a torna uma canção inesquecível que toca o coração de qualquer um que a ouça.
Continuamos falando de referências de alto nível do rock e metal, e comparar ao Tom Minor é saber que virá um sinônimo de nostalgia e de deleite musical. Esse banda é para aqueles fãs nostálgicos e os que buscam algo novo. Há também toques de sofr rock, folk dos anos 80, então não há chances de errar ao adicionar Tom Minor na playlist.
Embora a faixa atual de Tom Minor, “Expanding Universe”, tenha sido escrita há algumas luas, dificilmente poderia ser mais atual do que agora, na época de seu lançamento, quando todos os tipos de valentões globais (incluindo, mas não se limitando a, os figurões da tecnologia, também conhecidos como os Quatro Capangas do Trumpocalipse, que há muito se esqueceram de um de seus primeiros lemas “não seja mau”) – estão nos subestimando diariamente nas transmissões ao vivo, enquanto corremos para pagá-los por isso.
Vindo de Londres N1 e nascido e criado por pais finlandeses-suecos, o cantor e compositor de peças musicais e letras distintamente bem elaboradas sente um certo tipo de parentesco musical com nomes como Blur, Nick Cave, The Clash, The Who… Depois de vários anos nas sombras do showbiz e de biscates até a Nova Zelândia, Tom Minor (né Miner) agora divide seu tempo principalmente entre Londres e Helsinque, escrevendo e produzindo com vários associados de todo o mundo. Ele é membro da Islington R&B Appreciation Society.
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