O Massari Fest 2025, com curadoria de Fábio Massari, um dos nomes mais célebres do jornalismo musical brasileiro eternizado pelos anos de VJ da MTV, acaba de anunciar mais uma atração especial para a festa do dia 14 de setembro, no Fabrique Club (São Paulo/SP). É a Violeta de Outono, influente banda brasileira de rock formada em 1984, conhecida por sua mistura de rock psicodélico e pós-punk.
Ingressos: https://fastix.com.br/events/massarifest-2025-com-a-place-to-bury-strangers
A banda principal desta edição é a banda norte-americana A Place to Bury Strangers. Já apelidada de ‘a banda mais barulhenta de Nova Iorque’, A Place To Bury Strangers, desde 2002 na ativa e cultuada por todo o globo, é uma mistura intensa de noise rock, shoegaze, post‑punk e space rock.
As nacionais Bufo Borealis e Retrato & Oruã completam o lineup. A realização é da Maraty.
Violeta de Outono
O Violeta de Outono foi formado em 1984, em São Paulo, pelos arquitetos Fabio Golfetti e Claudio Souza e pelo fotógrafo Angelo Pastorello, moldando sua própria sonoridade ao misturar as tendências musicais da época com influências psicodélicas dos anos 60, e rapidamente ganhou a atenção de público e mídia.
Ao longo de 40 anos de estrada, a banda se manteve ativa, obtendo uma reputação cult e reconhecimento internacional. Seu primeiro LP, homônimo de 1987, é marcado por uma psicodelia envolta em sombras que conseguiu a proeza de angariar fãs de rock progressivo e dos estilos pós-punk e dark/gótico.
Massari comenta sobre a sua curadoria
Massari comenta sobre a sua curadoria: “Critério básico para escolha das bandas: enquadrar-se no esquema “prediletas da casa” – simples e totalmente subjetivo! São bandas que acompanho com muita admiração; pelo som, pelas pessoas envolvidas e, claro, pelas graças alcançadas nas apresentações ao vivo”.
Já apelidada de ‘a banda mais barulhenta de Nova Iorque’, A Place To Bury Strangers, desde 2002 na ativa e cultuada por todo o globo, é uma mistura intensa de noise rock, shoegaze, post‑punk e space rock.
“É uma das minhas bandas prediletas do século XXI, simples assim. Cheguei a tocar bastante os primeiros trabalhos no meu programa de rádio ETC., da OiFM. É incrível ver que com 20 anos de estrada, parecem estar no melhor das formas – Synthesizer, o disco do ano passado, é um dos melhores da discografia; e as apresentações ao vivo estão cada vez mais espetaculares”, destaca Massari sobre a atração principal do festival deste ano.
Segundo o Reverendo, A Place To Bury Strangers conseguiu transcender as principais referências, imprimindo uma assinatura marcante em seu noise rock. “É garagem, é psicodélico, é pós-punk e é shoegaze. Em sintonia com os headliners do Massarifest do ano passado (Acid Mothers Temple), costumam trabalhar no modo destruição total dos sentidos. E pra mim será de fato um presente, já que sempre bati na trave e nunca consegui vê-los ao vivo”, ele acrescenta sobre a banda nova-iorquina há anos aguardada no Brasil.
O Bufo Borealis, criado pelo baixista Juninho Sangiorgio (Ratos de Porão) e o baterista Rodrigo Saldanha (Amigos Invisíveis), é outra das bandas do Massari Fest, que o jornalista revela acompanhar “com entusiasmo desde o começo das atividades”. É uma banda paulistana que transita entre o jazz, o funk experimental e a música negra de raíz, com um toque de atitude punk.
“Passados 3 álbuns (mais um ao vivo), as coisas só estão melhorando! Pela própria natureza do som deles (jazz do tipo fusion, híbrido e transcendente), não dá pra prever o que vai acontecer. Exploração caprichada e intensa das dinâmicas, grooves e riffs a dar com pau de dar em doido! PS: o Bufo Borealis tá lá na capa do One Size Fits All do Zappa – e tenho dito”.
Retrato é uma banda brasileira de rock psicodélico, mas que também explora outras vertentes musicais dos anos 60 e 70 principalmente na cena nacional, sem perder sua contemporaneidade.
Sobre Retrato, Massari classifica a banda como charmosa, envolvente e viajante. “Sou muito fã da baterista (e vocalista, tecladista, guitarrista etc) Ana Zumpano, ao vivo sua presença (e energia) é contagiante! No momento, a AZ também é baterista da banda Oruã – estão em família (sônico-existencial!)”.
Oruã, que faz um rock alternativo torto com muita personalidade, nasceu no centro do Rio de Janeiro no fim de 2016 e, em 2019, fez a sua primeira turnê pelos Estados Unidos e pela Europa, abrindo os shows do Built to Spill.
Massari tem só elogios pela Oruã: “O Lê Almeida é outro artista que admiro demais, acompanho com muito entusiasmo o caminho que ele tá forjando (na raça independente) pra sua banda (e seus trampos solo e colaborações). Ele fez parte do Built To Spill, caramba! Pra registro, eles vêm pra festa na sequência de mais uma turnê internacional. Seus vocais são simplesmente alucinantes; e como guitarrista é visceral e tem um bom gosto danado”.
Feira de editoras independentes
Assim como no primeiro Massari Fest, a edição deste ano terá uma feira de editoras independentes, com presença confirmada da Terreno Estranho vendendo, ente outros, os livros do Fábio Massari. Saiba mais: terrenoestranho.com.br.
Quem também já tem espaço confirmado é o pessoal da SHN, coletivo de arte com atuação no Brasil e no mundo e que no mês de setembro lança o livro SHN25, comemorativo aos 25 anos de intensas atividades (adquira em pré-venda aqui).
SERVIÇO
Massari Fest 2025 com A Place to Bury Strangers
Data: 14 de setembro de 2025
Horários:
16h – portas
17h – Retrato + Oruã
18h15 – Bufo Borealis
19h30 – Violeta de Outono
20h45 – A Place to Bury Strangers
Local: Fabrique Club (Rua Barra Funda, 1071 – Barra Funda, São Paulo/SP).
Ingresso online: https://fastix.com.br/events/massarifest-2025-com-a-place-to-bury-strangers
Valores: R$ 110,00 (Meia Entrada, 1º lote); R$ 130,00 (Meia Solidária, 1º lote); R$ 220,00 (Inteira, 1º lote)