Israel Romero Pérez compartilha seu álbum de estreia ‘A World With Many Names’, agora o artista em ascensão entrega uma boa pérola nostálgica. O disco está recheado de referências dos anos 70 e 80, dando uma atmosfera super nostálgica e exploração da combinação de motivos orquestrais com progressivo e captura a essência de momentos atemporais e conexões por meio de uma faixa experimental. Definitivamente, Israel Romero Pérez se mostra cada vez mais surpreendente, com certeza tem a inspiração e a pegada destes ícones que estamos acostumados a ouvir, e isso é excelentemente bom! É um projeto para se manter atenção.
Com um conjunto de sete faixas que servem como vinhetas de histórias, oferecendo uma visão muito íntima e vibrante de seu arsenal musical e estilo único, o álbum é uma verdadeira celebração da jornada musical e pessoal. Com faixas que misturam influências e sonoridades diversas, o álbum é uma demonstração do talento e da versatilidade.
O álbum abre com a faixa-título, com um vigoroso mix de psicodelia dos anos 70 e metal progressivo em uma faixa sci-fi. Com uma batida pulsante mas suave, a faixa ganha peso com uma guitarra técnica e bateria típica do progressivo. Em seguida, “The Storyteller” é forte e cheia de momentos crescentes, a faixa é um chamado para superação e conquista – é o sentimento que temos, em uma faixa totalmente instrumental -, com arranjos de heavy metal que acrescentam profundidade à faixa. Em seguido somos surpreendidos com uma mudança de ambiente magistral, que torna tudo mais interessante.
O álbum por inteiro mescla rock e metal progressivo e tons de música psicodélica de maneira envolvente. Suas músicas são marcadas por melodias emotivas e cativantes, criando uma profunda conexão emocional com os ouvintes. A guitarra desempenha um papel central em muitas das faixas, oferecendo uma base harmônica rica e conduzindo a melodia, criando tanto texturas suaves quanto momentos de maior intensidade com riffs técnicos e memoráveis.
A produção das músicas desse disco tendem a ser polida e atmosférica, utilizando extensivamente reverb e delay para criar uma sensação de espaço e grandiosidade. Isso faz com que as faixas soam expansivas, como se fossem executadas em um ambiente vasto e aberto. “All The Beautiful Things” carrega um tom mais comercial, com um ritmo leve que convida o ouvinte a se emocionar, oferecendo uma visão do hard rock. A intensidade aumenta com “Ethereal Starfield”, uma faixa que se destaca pela sua fusão que traz um forte apelo, sendo perfeita para trilha sonora de filmes de sci-fi, talvez esse seja o momento que possamos dizer o quão profundo é esse trabalho.
“Cartoon Walk Cycle” oferece uma pausa introspectiva com um arranjo acústico, um rock progressivo que desperta paisagens verdes em nossas mentes e nos joga no campo de força magnético. Logo em seguida, “Luminous” traz riffs de guitarra irresistíveis e uma produção que mescla elementos de hard rock dos anos 80, que encanta e desperta o ouvinte. É uma faixa emocionante com uma melodia comovente e arranjos instrumentais que evocam uma sensação de nostalgia e gratidão. Mais uma faixa perfeita para rádios.
A última faixa que está fechando o álbum, “Mango Peach Psychedelic Alien” é uma explosão de energia e criatividade, com uma mistura de estilos que inclui hard rock, metal progressivo e um ar mais pop com e apelo emocional. Um excelente jeito de terminar a jornada com um verdadeiro espetáculo sonoro. Uma faixa animada que nos leva a nostalgia do grandioso rock dos anos 80.
‘A World With Many Names’ traz emoções e referências do universo. Com uma produção impecável e uma mistura de influências, o álbum é uma prova do talento e da versatilidade de Israel Romero Pérez. Cada faixa é uma peça única que contribui para um todo coeso e emocionante, fazendo deste lançamento uma obra de altíssima qualidade, e você TEM que ouvir!