Resenhas

Anthology I

Bringer Of Light

Avaliação

9.0

A Banda de Industrial Death/ Deathcore Bringer of Light, vinda do Texas, hoje nos mostra seu novo EP, Anthology I. Com 4 faixas, uma mais brutal e destrutiva que a outra, a banda Independente mostra que a chama moderna do Death Metal está cada vez mais aquecida.

Brad TBOLT é o nome por trás do BRINGER OF LIGHT, nascida do Texas, nos Estados Unidos. A banda é um projeto solo, toda composta por um único membro, o próprio Brad. O que fica evidente em suas canções é que ele possui um vasto conhecimento e técnica, só isso já põe créditos ao seu trabalho, lançado pela Indian River Music Company, o EP começa com a faixa “117”, que já mostra a quê o grupo veio. A faixa é bem dinâmica e muito interessante, há uma diversidade de breakdowns e riffs aqui, sua introdução crescente com um solo em Tapping que parecem lâminas, deixa tudo aterrorizante, e esse terror se completa ao entrar as bases graves e brutais de guitarra. As bases aqui não são constantes, existe uma grande variação de riffs que te fazem ficar atento o tempo todo. Brilhante

Já a faixa “Saints of Newark”, chega a se aproximar muito de um clássico do Death Metal/ Splatter, essa faixa carrega referências de Cannibal Corpse, Carcass, Six Feet Under e etc. Aqui os vocais vão rapidamente de vocais, brutais e graves até agudos e estridentes, uma mistura de vocais comuns no Death Metal com vocais de Black Metal. O Breakdown em seus 1min de canção é a chave para abertura de um moshpit brutal, difícil não sair quebrando tudo com essa faixa!

A terceira canção, “New Blood Headcanon” continua a brutalidade já atribuída e fixada desde a primeira faixa, mas aos 0min40 da canção temos algo diferente, uma levada de vocais limpos, algo que lembra muito o estilo de bandas como Slipknot e Mushroomhead, pra depois voltar ao Brutalismo e Visceralidade do Deathcore/splatter. Sem economizar, Brad traz guitarras sujas e distorcidas em tons baixos, gerando um peso descomunal. Os riffs dilacerantes, agressivos e extremamente densos, dão uma sustentação absurda a suas canções e isso  também fica evidente a última faixa, “Cocomelon”, que começa arrastada e devastadora, carregando elementos do mais puro Metal Industrial/ New Metal aliados ao Brutal Death, essa canção surpreende por carregar aos seus três minutos o momento de guitarra clean com um baixo metálico e grave, que não havia aparecido em nenhum momento antes da audição. Pouco mais de 1 minuto vemos o crescendo desse trecho para um Doom Break Bruto que nos traz de volta ao ritmo do Death Infernal.

Sem parecer amador ou artificial, Brad consegue com seu trabalho trazer nuances de Metal industrial,Brutal Death Metal, Technical Death , Doom e até New Metal tanto com sintetizadores, quanto com os corais caóticos bem ao fundo de algumas canções. Tem também muito do Metalcore que auxilia na variação rítmica, e deixa o trabalho muito original e dinâmico. Brad sabe colocar sua técnica gutural, o que é surpreendente em ver que o mesmo faz todo resto nas canções – e faz tudo excelentemente bem.

“ANTHOLOGY I” é inspirador  com certeza se você é um ouvinte da linha Moderna do Death Metal sentirá ultra satisfeito com o trabalho de Bringer of Light. Ouça agora: