Prepare-se para uma viagem sônica alucinante, Shaven Primates nos traz seu novo álbum intitulado “Birds Aren’t Real”. Uma combinação selvagem e única de darkwave, art-rock e proto/post-punk que surpreende e foge das convenções. O EP apresenta a ideologia ousada e espiritual da banda, junto com o som denso e peculiar, que traz uma atmosfera sonora nostálgica ao mesmo tempo que exala um frescor sincero graças a energia jovial e mente visionária dos integrantes.
O álbum começa com “Fade Away”, uma faixa que começa com uma guitarra em delay quase hipnotizante. Os vocais graves cantam como se estivessem a lançar um feitiço, enquanto a música flui e a bateria louca assume os fundos da canção, mantendo a aura do art-rock. É como entrar em um sonho pintado por Salvador Dali, onde o desconhecido é tão cativante quanto desafiador.
Logo em seguida, “A Decision” te puxa para um vórtice psicodélico sonoro. As guitarras e a bateria estabelecem um ritmo misterioso e pulsante um groove excelentemente cativante, lembrando um encontro entre Primus e Plan 9. A fusão de dark-wave e proto/post-punk cria uma experiência sonora que é ao mesmo tempo familiar e estranhamente emocionante, uma jornada por paisagens sónicas desconhecidas.
Enfim chegamos em “Silicon Implants” a canção mais pesada e agitada do álbum, definitivamente essa é a trilha perfeita para temática circense, louca, agitada e imprevisível. A melodia sombria do darkwave mistura-se com elementos de punk, criando um ambiente divertido e excêntrico. As linhas de baixo são um show a parte criando as voltas da canção, mantendo a energia enquanto guiam você por essa paisagem sonora distorcida.
Com “Unmasked”, volta o ritmo lento e experimentalista. A fusão eclética dos gêneros jazz, art-rock e proto/post-punk atinge seu ápice aqui. As guitarras ecoam suaves, e os vocais te guiam através das complexas curvas da melodia. É uma experiência musical como nenhuma outra, que desafia as convenções e te transporta para uma realidade sonora completamente única.
A jornada atinge seu auge com um “Birds Aren’t Real”, a faixa que encerra o disco. O proto/post-punk leve e exuberante toma forma, definitivamente esta deve ser a canção mais comercial do disco. Ela tem a intenção de te pôr para dançar, se entrelaça com elementos como o piano, criando uma atmosfera burlesca te transporta para um cenário de subversão elegante. Os vocais aqui não são arriscados ou diferentes, aqui eles buscam atingir um público que está acostumado com as convenções da música comercial – e isso nåo é nada ruim, é um ponto inteligente, afinal a canção continua sendo excelente como todo o disco, Em suma, “Birds Aren’t Real” pode ser descrito como – uma rapsódia jovem.
Com suas misturas sonoras excêntricas e uma fusão impressionante de gêneros, a SHAVEN PRIMATES cria uma experiência que é igualmente enigmática e cativante. Se você está em busca de algo que transcenda os limites do convencional e mergulhe nas profundezas da criatividade musical alternativa, “Birds Aren’t Real” é uma escolha que não irá desapontar. Portanto, prepare-se para embarcar nessa viagem única e emocionante, e deixe-se levar pelas ondas de som que só a SHAVEN PRIMATES pode oferecer.