Resenhas

Dancing Into Oblivion

White Stones

Avaliação

8.5

“Dancing Into Oblivion” sucede o excelente álbum de estreia “Kuarahy” com um death metal com uma veia progressiva e ambiental. Tenho que reconhecer aqui o talento de Martin Mendez como compositor e como músico, todo o trabalho que ele fez com o White Stones durante este bloqueio da pandemia é louvável.

Como ele revelou em sua entrevista para o Headbangers News, as influências fogem do death metal habitual que costumamos ouvir. As sombras e o peso estão presentes, assim como a liberdade de se expressar fora de seu outro grupo, o Opeth. O vocalista Eloi Boucherie (que escreveu as letras) e o baterista Jordi Farré também que ser destacados, pois dão um toque a mais de ferocidade neste registro.
A escuridão e a melancolia de Dancing Into Oblivion é magistral, dentro do mundo do metal extremo é um álbum que merece atenção. Ele é tão diversificado que podemos notar toques de jazz groove, como nas introduções de “Iron Titans” ou “Woven Dream”. “Freedom of Captivity” é o momento mais calmo no álbum, um respiro para os ouvintes.
É um álbum que deve ser ouvido com calma, possui momentos mais difíceis de serem digeridos, mas com mais audições se tornam cada vez melhores. Inegavelmente é uma viagem musical muito bem elaborada, uma experiência totalmente diferente de tudo do que tenho acompanhado atualmente, uma peregrinação sonora extremamente elaborada.

Formação:
Martin Mendez – baixo e guitarra
Joao Sasseti – guitarra
Eloi Boucherie – vocal
Joan Carles Marí Tur – bateria