Os veteranos do Coroner estão de volta. Depois de uma longa espera, nos brindaram com “Dissonance Theory“, o primeiro desde o retorno em 2010, e o sexto full-lenght na discografia do Power-trio suíço.
O play foi lançado em 17 de outubro, via Century Media na gringa, e no Brasil, ganhou uma versão pela Metal Army Records. “Dissonance Theory” acaba com um jejum de 32 anos sem um lançamento por parte da banda, desde que lançaram o álbum “Grin“. O Coroner conta com os fundadores Ron Royce (baixo/ vocal) e Tommy T. Baron (guitarra), ambos que lá nos anos 1980 foram roadies do Celtic Frost. Completa o lineup, o baterista Diego Rappacchietti.
O álbum foi gravado no New Sound Studios, na Suiça e contou com a produção dos dois membros fundadores, Ron Royce e Tommy T. Baron. Mixagem e masterização ficaram por conta do renomado produtor Jens Borgen, que o fez em seu estúdio, o Fascination Street Studio, em Örebro, Suécia.
Notícias sobre o processo de gravação do álbum surgiram desde o ano de 2016 e a previsão inicial era de que o álbum fosse lançado em 2017, mas as gravações de fato só se iniciaram em 2022, o que só deixava os fãs ainda mais ansiosos. Em agosto, soltaram o primeiro single, “Renewal“.
Botando a bolacha para rolar, a gente até compreende a demora para a conclusão do álbum. E a sensação é de que valeu a pena demais. O álbum é pesado, técnico ao extremo, músicas com muitas variações de andamento e a produção é muitíssimo bem acabada. Temos dez faixas e duração de 47 minutos.
Apontar uma só música como sendo a melhor é uma tarefa muito difícil aqui em “Dissonance Theory“, então vamos destacar algumas: “Consequence“, é super trabalhada e com riffs hipnotizantes, “Crisiun Bound” é rápida, pesada e caprichada nos riffs, “The Law” é arrastada e traz muito Groove e ganha velocidade, “Symmetry“, onde a guitarra dita o rumo, e “Renewal“, um Thrash Metal para ninguém botar defeito.
O Coroner voltou da melhor maneira possível. Facilmente será apontado como um dos melhores, se não o melhor álbum lançado neste ano de 2025. Super indicado para os que gostam de Thrash Metal técnico, sem abrir mão do peso e de uma pegada bem visceral. Que a banda não demore mais tanto tempo para lançar novos álbuns. Precisávamos deles de volta.