Resenhas

Human Sins

Opus Mind

Avaliação

8.0

Natural de Goiânia, o Opus Mind está lançando o seu álbum de estreia, “Human Sins”, pela gravadora MS Metal Records. Apresentando um som rico, com grandes composições orquestradas somadas a riffs muito bem trabalhados e uma bateria que domina as ações. Vamos dar aquela conferida no trabalho dos caras e fazer aquela resenha!

A bela introdução “Under a Mess” cria um clima de tensão e ansiedade, mostrando que algo grande está por vir, e é exatamente isso que acontece, pois em seguida chega a ótima faixa-título, carregada de riffs pesados e harmonias orquestradas, com um clima de grandiosidade. Em seguida, uma belíssima introdução de piano conduz a faixa “Time Has Come”, que tem andamento mediano, riffs mais simples e um refrão marcante. Em sua segunda metade a faixa ganha mais elementos em sua harmonia que dão um desenvolvimento mais amplo, ainda mais com os belíssimos solos de guitarra e piano que são apresentados.

Meaning of Life” mantém o andamento da anterior, com um clima mais sombrio e com um trabalho mais avançado das guitarras. Seu refrão é grandioso e com certo feeling, bastante satisfatória. Outra belíssima introdução de piano nos apresenta “Follow Your Heart”, faixa que é totalmente voltada ao Power Metal, lembrando algo do Angra em seu instrumental. Rápida, pesada e melódica, tem seu ponto alto no refrão marcante. Em seguida chega “Be Undone”, mais pesada e com alguns vocais mais agressivos, discorre riffs mais agressivos, mas nunca perdendo o tom melódico. Mais uma vez as harmonias enriquecem o som na medida certa.

Reach Out for the Sky” tem o riff mais pesado do álbum e a faixa é um Heavy Metal com muita energia que lembra algo do Judas Priest com uma pitada de Helloween, principalmente pelo andamento da bateria em seu refrão, com os pedais duplos trabalhando muito bem. “Who Can Save Me” podemos dizer que é a balada do álbum. É mais cadenciada e tem sua primera metade guiada por piano e voz, com a banda entrando daí para o fim, com um ótimo trabalho da bateria. “The Flight of the Phoenix” começa com o teclado anunciando algo épico, logo as guitarras soltam riffs pesados, ainda tímidos, até que com pouco mais de um minuto disparam como metralhadores juntamente com a bateria em uma velocidade absurda. Andamento incomum que deixa tudo bastante interessante. Atente-se a passagem de contrabaixo antes do último refrão, já nos encaminhando para o fim da audição.

Trying to Live” fecha audição de forma mais cadenciada, conta com um bom refrão e uma boa simetria dos teclado de fundo. Só não acho que o vocal rasgado combinou com a proposta que fora apresentada em todo o álbum, destoou um pouco.

Ao fim da audição, fica uma ótima impressão da Opus Mind, bastante competente nas composições, sabem o que estão fazendo. A produção de alto nível também ajuda a ter uma experiência melhor, com muita clareza na execução das faixas. Um álbum de estreia marcante que tem muito mais pontos fortes, com pequenos detalhes que vão ser melhorados durante a caminhada. Recomendo para fãs de Angra, Hangar e  Helloween.

Tracklist:

01. Under a Mass
02. Human Sins
03. Times Has Come
04. Meaning of Life
05. Follow Your Heart
06. Be Undone
07. Reach Out for the Sky
08. Who Can Save Me
09. The Flight of the Phoenix
10. Trying to Live

Formação:

Neto Dias (Vocal e guitarra);
Lucas Santos (Teclado e produção);
Leandro Ferreira (Baixo);
Luan Henrique (bateria).