Resenhas

Kicking Rocks

Angry Joe and the Holy Socks

Avaliação

9.0

Em meados de 2019, numa realidade pré pandemia do vírus COVID-19, Joe queria criar um novo tipo de som mas que ainda fosse nostálgico; foi nessa ideia principal que ele criou o projeto Angry Joe and the Holy Socks, no Texas. Joe recrutou Charli para a banda e juntos, produziram e finalizaram mais 11 músicas durante a quarentena e gravaram o primeiro disco, ‘Kicking Rocks’.

O debut do grupo é, no mínimo, multifacetado. Com influências que vão de Iggy Pop á Nirvana, mas com toques modernos como as bandas do início dos anos 2000 que emplacaram inúmeros hits. O disco abre com “Molly Tried to Ruin My Life“, uma canção que inicia com um pinscher raivoso – também presente na capa – rosnando nas caixas de som!

A banda usa muitos elementos do gênero rock alternativo sensual e comovente do final dos anos 90, com faixas mais rápidas, adicionam grunge e Garage Rock, com tons arrogantes e agressivos.  O álbum possui também algumas faixas mais lentas e emocionantes, como a doce balada ‘If I fall’, que mostra um Indie Rock mais comercial para rádios e programas de TV.

‘Kicking Rocks’ é um álbum variado e altamente cativante e com um ingrediente que o torna único e diferente das banda dos anos 90, que são o violino e a viola tocados por Charli  que acrescentam um ar muito suave e um tanto folky ao som do álbum.

O primeiro trabalho de Angry Joe and the Holy Socks é enérgico, multifacetado e moderno, com letras sobre a vida, drogas, amor, emoções, o status quo de nossa sociedade e a declaração sóbria de que somos todos humanos e todos temos os mesmos sentimentos. Uma banda com ares de coisa antiga, daqueles grupos clássicos que todo mundo sempre se recorda e curte pra vida toda. Angry Joe and the Holy Socks pode ser a nova aposta do rock’n’roll.

Formação:

Charli  (violino, viola, baixo, bateria, guitarra, backing vocals)
Joe  (guitarra, baixo, percussão, vocais)