Resenhas

Man Demonic

SOG

Avaliação

9.5

Atlanta, capital da Georgia, ultrapassa suas praias e belas paisagens com um alimento sonoro implacável e avassalador, e ninguém mais ninguém menos que os amantes do trash metal, residentes ou não da região, para concordar com o que estou falando, sobretudo quando se trata da banda SOG, poderosamente liderada pelo vocalista Doyle Bright, ex-guitarrista das bandas Rigor Mortis e Hallows Eve.

Lançada pelo selo alemão Violent Creek Records, de maneira inconfundível, do speed ao thrash e ao death metal, polido paulatinamente, a carnificina proporcionada por sua evolução crua e violenta, é jogada no abatedouro do Man Demoniac, terceiro álbum da banda que deleita os fãs com treze faixas de tirar o folego, uma mais furiosa que a outra, dominando da cabeça aos os pés que batem freneticamente, bem como o pedal torturado pelo baterista Dane Jensen que se supera a cada virada, deliciosamente harmonizado com a voz enfurecida de Doyle Bright e sua guitarra nervosa entonando com o guitarrista Alan Strange, o qual se completa com o baixo do Kenny Wofford, sendo uma consonância aos deuses das trevas.

Como musica mais marcante para mim, “THERE’S A WITCH IN THE WOODS’’ é linda de ouvir, vibrante e aterradora, fascinou minha alma e imaginação como um conto dos irmãos Grimm em sua mais pura essência aterrorizante, além dela, “DEAD BLOOD” me seduziu desde a introdução arrastada até os gritos repetidamente raivosos no refrão, e como o próprio nome já indica, não poderia deixar de citar “RAGE PERSONIFIED”, sendo ela a canção que fecha o album e a que melhor o representa em sua completude.

Por fim, não há como aprecia-lo sem antes ouvi-lo no volume máximo, e não somente os degustadores de um bom thrash metal são capazes de desfrutar, como qualquer um que esteja disposto a mergulhar batendo cabeça, na violência sonora concedida aos meros mortais, pelo SOG em Man Demoniac.