‘Mystic Highway’ é um EP que encapsula a essência do DownTown Mystic – alter ego do roqueiro americano Robert Allen. O disco traz energia ilimitada, composições afiadas e um amor inabalável pelo rock. É um disco que te pega pela garganta desde o início e não solta até o último acorde. DownTown Mystic é um dos principais artistas independentes com licenças de sincronização, com músicas em mais de 250 programas de TV e filmes.
Se a essência do rock pudesse ser engarrafada, vendida e consumida em doses cavalares, certamente viria no formato de ‘Mystic Highway’, o novo álbum do DownTown Mystic. Composto por 6 faixas que alternam entre explosões de energia e grooves carregados de atitude, o disco é um passeio guiado pelo talento inegável de uma banda que soube canalizar a essência do rock clássico e do alternativo com precisão cirúrgica.
Contando com músicos de elite e produção de altíssima qualidade, a abertura, “History”, já chega como um soco no peito: bateria pulsante, guitarras ferozes e vocais que transmitem o sentimento do verdadeiro roqueiro – aqui já sabemos o que esperar desse disco, perfeito para fãs de Tom Petty e Bruce Springsteen. A dinâmica entre os músicos funciona como um motor de alta rotação, levando a música a um clímax caótico que quase extrapola o limite. É uma introdução que deixa claro: segure-se, porque o álbum não vai aliviar.
Logo depois, “Modern Days” – faixa repleta de groove e sensualidade, mostra o equilíbrio entre peso, o swing e o groove que é a assinatura da banda. Guitarras com riffs insinuantes de Lance Doss , Bruce Engler e Justin “JJ” Jordan e uma cozinha rítmica impecável comandada por Paul Page (baixo) e Steve Holley (bateria) criam um pano de fundo perfeito para refrões explosivos. É um momento onde o rock se enrosca na pista de dança e se solta sem pedir desculpas.
“Read the Signs” mantém o fôlego com seu instrumental frenético e moderno, mas aqui o clima frenético dá uma pausa, e nos puxa para um rock clássico com leves elementos de rockabilly. As lnhas de piano dão m clima mais melódico funcionando como um encore emocional.
Em “Lost and Found” os monstros do DownTown Mystic introduzem um groove mais clássico, mas ainda assim cheio de energia. A banda não economiza no alto octanagem: Cyclone acelera novamente o ritmo, carregada por um groove maníaco que remete ao melhor de Rocks. É aqui que a banda brilha com texturas e solos que reforçam a versatilidade do álbum, é aqui em que vimos o quanto o grupo está bem entrosado no quesito composição – com uma das maiores seções rítmicas da história do rock and roll americano: Max Weinberg e Garry Tallent, da E Street Band de Bruce Springsteen.
Quando chegamos a “Some Day”, o álbum ganha uma nova camada. É um passeio charmoso que proporciona a balada do álbum, uma canção romântica como todo roqueiro tem que ter, inspirado nos anos 70. A faixa é um exemplo perfeito da habilidade do Electric High de criar dinâmica em suas composições. De um peso quase sufocante (de lirismos e profundidade), mas ainda sim sensual e excêntrica. O riff arrastado e sombrio, aliado ao clima denso criado pela banda, ilustram um ambiente intimidador, soturno – a trilha perfeita para o clima roqueiro romântico.
A última faixa, “Somebody’s Always Doin’ Something 2 Somebody” oferece uma espécie de alívio antes de o ouvinte ser jogado de volta ao silêncio, com a participação do virtuoso tecladista Jeff Levine (Joe Cocker, Hall & Oates) no Moog, piano e órgão. . É uma faixa bônus, sendo o primeiro vídeo com inteligência artificial criado por Richard Levinsohn/Rick Lee Vinson Group para a banda. É um hit envolvente com uma melodia que gruda na cabeça, sendo a faixa mais comercial do disco, aquela que ouvimos uma vez no rádio e passamos o dia cm o refrão na cabeça.
Se há algo a aprender com ‘Mystic Highway’, é que o DownTown Mystic veio para redefinir o que significa alta voltagem no rock moderno. Prepare-se para deixar essa experiência te eletrizar.