Resenhas

Patience Way

Arrays

Avaliação

9.0

A banda de de post hardcore da Nova Zelândia, Arrays, lança ‘Patience Way’, o terceiro álbum da carreira da banda idealizada pelo músico JP Carroll, que também é produtor ao lado de lançar sua própria música. O disco é composto por dez faixas embaladas por temas delicados e post hardcore, envolto de influências como metalcore e metal moderno.

‘Patience Way’ estreia com a promessa de ser o melhor lançamento Arrays até hoje, pois todos os singles que anteciparam o disco alcançaram milhares de streamings nas plataformas digitais. Este trabalho nos leva a uma jornada por diferentes estilos de metal melódico, sendo possível identificar muito do hardcore, metal moderno, metalcore e emocore, trazendo uma vibe nostálgica.

O vocalista Auckland JP Carroll experimenta técnicas de canto que mescla vocais melódicos e guturais, característica forte do metalcore – e que este artista soube fazer com muito cuidado e profissionalismo. Já a instrumentação é puxado ao post hardcore com  harmonias, progressões de acordes, riffs agressivos e melódicos, manobras rítmicas, ambiências, energia e dinâmica.

Apesar da variedade, o trabalho é muito bem produzido, com mixagem e masterização impecável, onde podemos perceber cada toque especial do JP Carrol. Há elementos dos anos 2000, que nos remete aos anos da MTV mas também há muitas passagens modernas e técnica, provando que Arrays conseguiu lançar um disco com referências saudosistas mas sem deixar de lado toda a tecnologia dos tempos atuais.

A energia consistente que a ‘Patience Way’ emite é surpreendente, em um disco de fácil audição com melodias envolventes, que fazem o ouvinte querer ouvir mais de uma vez. ‘Patience Way’ prova mais uma vez o talento do Arrays e como esta banda é versátil e multifacetada, mostrando que ainda vamos ouvir falar muito deles.

 

Apresentando o ARRAYS, o sandbox criativo do músicoc e produtor de Auckland JP Carroll. Para JP, a música é uma dor para acalmar e uma coceira para coçar. O impulso de JP para criar uma amplitude e profundidade de obra o levou a se tornar um estudante de técnicas de gravação e produção, bem como conhecimento geral da indústria, para permitir que seu trabalho chegasse ao maior número possível de ouvidos dispostos.

As habilidades de produção de JP renderam a ele as 40 melhores colocações nas paradas de rock da NZ, além de ser ungido como ‘um para assistir’ pelas paradas de música oficiais da NZ. O objetivo final do JP é ser capaz de viver de forma sustentável a partir da criação de música, e o ARRAYS serve como um desses caminhos para buscar esse resultado.

O incumbente terceiro álbum, PATIENCE WAY, continua a expandir as fronteiras da musicalidade do projeto, com instantes de delicada intimidade no mesmo espectro de alguns momentos genuinamente pesados.

O registro é angustiante, graças em grande parte à incerteza a que todos fomos submetidos, como resultado da pandemia de COVID em andamento. As influências de rock e metal de JP catalisam e transbordam em algumas expressões ferozes de raiva por toda parte.

A antiga banda de JP (Armed In Advance) teve a honra de apoiar Drowning Pool, P.O.D e Skillet em solo neozelandês. JP também lidera atualmente a banda de hard rock de Auckland, Swerve City.