Resenhas

Solitude in Madness

Vader

Passaram-se três anos do último lançamento, o excelente Dark Age. Daí nesse primeiro de maio de 2020, ano cheio de incertezas por causa da pandemia, o Vader, um dos pais do Death Metal (sim, eu gosto de trocadilhos infames) nos brinda com seu décimo quinto trabalho, o direto e espetacular Solitude in Madness. São pouco mais de 29 minutos de Death Metal como tem que ser: rápido, técnico e certeiro!

A banda polonesa que foi formada em 1983, não mostra o menor sinal de cansaço e muito menos comodismo, deixando cada faixa tem sua peculiaridade, riffs insanos, blast beats descomunais e vocais poderosíssimos. Aliás, o que canta Piotr “Peter” Paweł Wiwczarek é uma enormidade, ele é uma das grandes vozes do estilo em todos os tempos. Outro destaque que não posso deixar de mencionar é o batera James Stewart, o cara tem a precisão de um relógio, sua sincronia de bumbos, caixa e pratos nos blast beats é simplesmente perfeita, fazendo dele um nome de referência nas baquetas do metal extremo.

Minhas faixas de destaque ficam por conta da “Shock and awe” que abre o álbum, “Into Oblivion” e “Emptiness”. O álbum é perfeito, na humilde opinião ele vai figurar facilmente entre os 3 melhores de 2020. Juro que procurei algum motivo para não dar nota 10 para o trabalho e falhei miseravelmente!

Vida longa ao Vader, que nos proporcionou quase meia hora da mais pura alegria a quem aprecia música pesada de extrema qualidade.

Formação:

Piotr “Peter” Wiwczarek – guitarra e vocal

Marek “Spider” Pająk – guitarra

Tomasz “Hal” Halicki – baixo

James Stewart – bateria