A grandiosa banda Chip & The Charge Ups, presenteou os fãs e o público que admira música boa com uma oferta nostálgica, o novo EP, intitulado ‘What Happened to the Boy Next Door?’. Com um conjunto de seis faixas, este trabalho oferece uma viagem atemporal que une talento, técnica e divertimento. Este já é um dos melhores lançamentos do ano para os ouvintes de hard rock e pop punk – estilo diferentes mas que Chip & The Charge Ups conseguiu unir em um trabalho espetacular.
Eleita a “Melhor Banda de Rock” de sua cidade natal no 12º Iron City Rocks Pittsburgh Music Awards no início deste ano, a banda logo depois lançou o álbum para fanfarra internacional. Muitas fontes estão citando a combinação de elementos de vários gêneros da banda como a força motriz por trás de seu som único, inovador e atraente. ‘What Happened to the Boy Next Door?’ mostra a ideologia artística, ousada e cativante da banda, junto com o som energético e peculiar, que traz uma atmosfera sonora nostálgica ao mesmo tempo que exala um frescor sincero graças a energia jovial e mente visionária dos integrantes, criando uma vibe majestosa.
Chip & The Charge Ups adora dobrar e moldar gêneros musicais, e isso é muito notável em seu disco, começando com uma nota incrivelmente forte na faixa-título que abre o álbum de forma cativante, como uma introdução perfeita. Como já citamos aqui no site, a faixa “Paying Back the Devil” foi o primeiro single de divulgação do EP, onde a banda exala a atitude e sensualidade do hard rock, e voltamos a repetir que este é um trabalho aclamado que mistura contemporâneo e retrô, capaz de conquistar o público mais nostálgico e aqueles que procuram um som mais novo.
Já em “Maleena Made Us Change The Name Of This Song To Fit In With The Pop-Punk Community,” podemos sentir toda a energia e suas influências do pop punk, que é muito marcante nesta faixa, com riffs rápidos e bateria potente do punk, com vocais melódicos, mas que em certo momento também remetem ao estilo vocal de clássicos do hard rock como Mötley Crüe e Steel Panther – assim como no meio da faixa, que em uma udança de ambiente soa como hard/glam rock.
Seguindo de “Ultra-Legendary”, a banda continua com a essência mas traz algo mais neutro, sendo um hit atemporal e penetrante, perfeito para rádios, pois segue a tendência atual de trazer aquela sonoridade bem oldschool mas de uma maneira moderna para conversar com a juventude. Um choque elétrico de paixão mesclado com uma atitude destemida é sentido nesta faixa, subindo impecavelmente na ordem musical com seus riffs de rock em camadas com seções de metais inspirados no punk e arranjos bem compostos mostrando que o som está amadurecendo em algo único, trazendo as melhores referências dos anos 80 a 2000.
Outro destaque é a “Sideways Middle Finger” que traz uma vibe mais melódica, com refrão mais harmonico que entra na mente e faz o público cantar junto como se fosse um hino. “Married In White, Buried In Black” mantem a linha melódica, com um refrão chiclete e harmonias do clássico pop punk dos anos 2000, que cativa os fãs até hoje. Fechando esta gratificante experiência, a faixa “Welcome To The Neighborhood” traz mais riffs pesados e nostálgicos, criando uma atmosfera sonora inusitada e perfeita que logo muda de ambiente e fica mais pesada com bateria rock’n’roll e atitude mais forte do hard rock, com os vocais femininos que dão um toque maravilhoso. É incrível como esta banda soube se inspirar na melhor época e estilo musical. Grandes ambições e sons maciços superam qualquer outra coisa que surja, pois este é um disco poderoso, influente e temível que parece uma declaração imponente, tornando Chip & The Charge Ups uma banda atraente para assistir.
Na contra mão do que exige o mercado musical, Chip & The Charge Ups cativa o público e arranca elogios da mídia especializada, criando sua identidade e pronto para estar entre grandes nomes da música. ‘What Happened to the Boy Next Door?’ mantém a frequência, conduzindo o ouvinte em uma viagem sonora inesquecível, com destaque na forma como a banda misturou influências e criou um hit atemporal, conversando diretamente com seu instrumental e com o ouvinte, transmitindo diversos sentimentos de forma satisfatória. Ele cria músicas sem medo de experimentar e sem se preocupar com as fórmulas certas para o sucesso, o que faz esse projeto ser diferente e chamar atenção.
