“What Should I do” é novo single da banda Londrina de rock alternativo, Solar Parachute – idealizado por Gaet Allard, a cabeça por trás do projeto, trazendo um som mais experimental e ambicioso. A faixa “What Should I do” é um dos destaques do álbum ‘Amoung the Cloud’, e vamos analisar os aspectos técnicos sonoros e referências do estilo presentes nesta canção.
A música começa com uma bateria marcada por caixas e bumbos fortes, seguidas de um teclado eletrônico misterioso e um riff de guitarra distorcida e pesada, acompanhado de um baixo marcante e a voz suplicante de Gaet. A bateria toma força com o groove sólido, criando um ritmo cativante. A canção cresce até os seu primeiro 1min20 até que tudo pára e fica só o sempre eletrônico e voz, que em coro cresce dando lugar ao riff pesado novamente com uma melodia forte e emocional. A primeira estrofe começa com um verso suave e introspectivo, contrastando com o refrão poderoso e explosivo.
O som da guitarra é uma das características mais marcantes da música, apresentando uma mistura de elementos do heavy metal e do grunge. Utilizando riffs simples e harmonias dissonantes, criando um som agressivo e melancólico ao mesmo tempo. A voz aqui tem uma expressão emocional intensa e marcante que conduz o ouvinte a algum lugar.
Tudo isso dá lugar a um Riff pesado e intenso aos 3min25. Onde temos o instrumental por completo e um belíssimo solo de bateria que é de tirar de qualquer inércia. É impressionante, a canção cria padrões rítmicos complexos e dinâmicos, que adicionam intensidade e emoção à música.
A produção do álbum também é notável, com uma mixagem precisa e uma masterização cuidadosa. O som é limpo e poderoso, destacando as nuances e os detalhes da música. “What Should I do” apresenta uma variedade de texturas sonoras, desde os riffs de guitarra agressivos até as partes mais suaves e melódicas. A música é uma obra-prima da música alternativa, apresentando um som inovador e influente.
Em termos de referências do estilo, a música apresenta influências do heavy metal, do grunge, do rock psicodélico e da música eletrônica. O som da guitarra é reminiscente de bandas de heavy metal dos anos 70 e 80, como Black Sabbath e Led Zeppelin. O uso de harmonias dissonantes e escalas modais também é comum no heavy metal. Já o som pesado e distorcido da guitarra é uma característica do grunge, um subgênero do rock alternativo que surgiu nos anos 90 em Seattle.
Além disso, a música apresenta elementos do rock psicodélico, com a utilização de efeitos de guitarra e de ambiência. Um verdadeiro passeio selvagem de Rock and Roll futurista! Como o próprio Gaet Allard incita!