Resenhas

What We Fear The Most

Attic Theory

Avaliação

9.5

Direto de Liverpool temos o prazer de apresentar o Attic Theory. Composta pelo vocalista Lewis Wright e os guitarristas Peter Donnelly, Tim Cunningham e Matt Lawler, o baixista Kenny McArthur e pelo baterista Norm Walker. Juntos, eles entregam um som enérgico, revoltoso e cheio de boas referências. Nós tivemos o prazer e a chance de ouvir o seu novo trabalho, o álbum ‘What We Fear the Most’ e a partir daqui, contaremos um pouco da experiência.

A partir da explosiva abertura com “Violent Delight”,  Attic Theory nos mostra a que veio, a faixa é simplesmente sensacional. Com suas guitarras ardentes e batidas infecciosas, eles estabelecem desde o início a atmosfera intensa que te protege e te chama para a agitação.

“Tattooed Heart” continua essa vibe intensa, com seus riffs marcantes e uma introdução bastante lisérgica, a faixa é um show de Hard Rock e balanço pesado. É uma música que te faz querer balançar a cabeça instantaneamente, o refrão é simplesmente um hino.

“Papier-Mâché”, com participação especial de Kevin Martin do Candlebox, a faixa traz uma dinâmica interessante, com Martin complementando perfeitamente a entrega vocal de Wright. Esta faixa carrega uma proposta mais melódica e com cara de hit sentimental.  Assim como as faixas anteriores, essa é mais uma prova de  habilidade do grupo como um todo.

“Tapestry” vem como uma retomada de energia. Aqui, eles mostram sua habilidade de criar motivações e verdadeiras escadas emocionais para canções, colocando peso, melodia e feeling juntos de forma coerente e coesa.

“Narrow Lines” acelera ainda mais o ritmo, com uma levada mais alternativa pop. É uma música que te faz cantar logo de início, mostrando a versatilidade da forma aplicada pela banda em criar músicas que são ao mesmo tempo acessíveis e cheias de personalidade.

“Million Little Things” mergulha em um estado mais reflexivo, uma faixa que inicia só voz e violão e cresce conforme seu desenvolvimento, acrescentando elementos que ambientam e elevam a energia reflexiva da canção. É uma pausa bem-vinda no álbum, mostrando novamente a fórmula de sucesso do grupo, trazendo melodia e peso, aliados ao feeling.

Com “Dare to Dream”, o Attic Theory retorna com toda a sua força ao peso, entregando outro hino de rock enérgico. É uma música que te faz sentir invencível, pronta para enfrentar qualquer desafio que a vida te reserve. Uma faixa que vai te colocar pra cima e com sentimento de perseverança.

“Sweet Parasite” traz de volta o groove irresistível da banda, com seus riffs pulsantes e refrão cativante. Enquanto” Your Light” volta a mostrar o lado emocional, com sua melodia envolvente e ritmo lento, sem contar seu refrão provocativo e enérgico. É uma música que te faz novamente se pôr em reflexão, uma faixa íntima e que ganha um peso graças ao seu refrão.

“A Brand New Burden” retorna com toda a intensidade do grupo, com seus riffs poderosos e refrão explosivo. É uma música que te faz querer levantar e gritar junto, mostrando o poder absoluto do rock ‘n’ roll. Misteriosa e raivosa, esta faixa é uma excelente forma de jogar o público para um moshpit insano, explosivo e cadenciado.

A faixa final é “The Legacy”, e encerra o álbum com uma explosão de melodia e sentimento, com piano e violão épicos e letra inspiradora. É uma música que te faz querer sair e conquistar o mundo, é uma excelente faixa de encerramento, um adeus, um posfácio sentimental da obra.

Em “What We Fear the Most”, o Attic Theory traz mistura única de groove, energia e paixão, eles criaram um álbum que vai ficar na sua cabeça por muito tempo depois que a última nota desaparecer. Com uma proposta pertinente e inteligente, esse grupo promete conquistar fãs e com certeza tem mais um lendo este artigo. Então aumente o volume, deixe-se levar pela música e prepare-se para uma viagem inesquecível com o Attic Theory.