GISKE compartilha seu novo single, intitulado “Light Upon the Water”. Após um hiato, agora a banda em ascensão retorna entregando outra boa pérola nostálgica, uma faixa comovente que mergulha nas complexidades das lutas da vida.
A canção está recheada de referências dos anos 80 e 90, dando uma atmosfera super nostálgica perfeita do soft rock, principalmente os maiores hits da época. Definitivamente, GISKE se mostra cada vez mais surpreendente, com certeza tem a inspiração e a pegada destes ícones que estamos acostumados a ouvir, e isso é excelentemente bom! É uma banda para se manter atenção.
Continuamos falando de referências de alto nível do soft rock dos anos 80, e comparar ao GISKE é saber que virá um sinônimo de nostalgia e de deleite musical. Esse banda é para aqueles fãs nostálgicos de Chicago, Air Sypply, Bread e James Taylor. Há também toques de pop, então não há chances de errar ao adicionar GISKE na playlist.
“Light Upon the Water” traz a sonoridade do soft rock com uma roupagem mais atual, onde a proposta da banda é simples e muito acertiva. GISKE abusa de boas referências, mas usa a receita clássica na medida certa, sabendo aproveitar o que já existe e colocando seus temperos. A música se aprofunda no tema, ressoando com o público em um nível profundo e emocional.
De uma maneira muito eficaz, a banda tempera a canção combinados seu vocais simples e naturais, com riffs melódicos e característicos, bateria que segue o ritmo potente, que provocam fascínio de maneira natural. Temos uma obra inspiradora e também muito nostálgica, que carrega referências de ícones do pop rock, e assim como os grandes artistas, GISKE está no caminho certo para ser um nome em ascensão no cenário musical.
Aqui a experiência é consistente e muito agradável, a banda emula perfeitamente o som dos anos 70 e 80 com o moderno, criando um hit atemporal, em um hit pesado sentimentalmente e melódico e nos faz facilmente viajar nessa experiência sonora, talvez esse seja o maior mérito de GISKE – nos fazer sentir em um lugar que jamais estivemos em uma época que talvez nem ele tenha vivido, tudo isso com um som atual.
Rune Berg sobre sua colaboração musical de longa data com Alex Rinde:
Em uma manhã do verão de 1991, meu primo me levou para um passeio de bicicleta pela ilha de Giske. Sentei-me na garupa. Descendo a única colina da ilha, Alex virou-se para mim e perguntou se eu queria formar uma banda com ele. Minha resposta foi a que qualquer jovem de 15 anos daria a um jovem de 21 que soubesse andar de bicicleta sem tocar no guidão: “Sim. Mil vezes sim.”
Mais tarde naquele dia, escrevemos nossas duas primeiras músicas: “Epitaph” e “Fuck Forever”. Talvez não sejam as contribuições mais significativas para a história do pop e do rock, mas, ainda assim, tínhamos começado. Ao longo dos anos, tocamos juntos em várias bandas e constelações musicais. Algumas foram mais duradouras do que outras, mas nunca paramos de compor juntos.
A mais conhecida dessas bandas é The Margarets – uma banda que conquistou um disco de ouro na Noruega e quatro hits no Top 10 entre 2002 e 2008. A menos conhecida talvez seja Ane’s Addiction, uma banda que existiu por algumas horas no outono de 1993.
A banda GISKE lançou seu álbum de estreia em 1995. O nome vem da pequena ilha na costa da Noruega onde nós dois crescemos, com 610 habitantes, onde nossos ancestrais em comum se estabeleceram alguns séculos antes do passeio de bicicleta que deu início à nossa colaboração.
Devido à saúde de Alex, o GISKE não faz mais turnês extensas. Mas continuamos compondo músicas. Neste outono, lançamos nosso segundo álbum: Ten Visits, Ten Songs.
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