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Headbangers News Indica: lançamentos de bandas independentes

Headbangers News Indica: lançamentos de bandas independentes

25 de dezembro de 2022


Headbangers News apresenta os melhores lançamentos de Rock e Metal das bandas independentes com um mix de músicas essenciais que você precisa conhecer. Talvez você até descubra uma nova banda preferida para adicionar na playlist. Confira todas as indicações em nossa playlist no Spotify e no Youtube.

 

01 – Clay Joule – “Nothing Like Love You”

O produtor musical, escritor e compositor Clay Joule está promovendo o single “Nothing Like Love You”, acompanhado pelo colega músico, Pete Brailey. A canção foi lançada recentemente, junto com uma sequência de singles que o artista está lançando em 2022, e reúne uma sonoridade de diferentes gêneros e estilos e mostra que o artista tem uma coleção de músicas atemporais, com uma musicalidade e lirismo únicos. “Nothing Like Love You” é uma música sincera que faz uma linda campanha pela adoção de animais de estimação e chega acompanhada de um videoclipe extrovertido e muito fofo, que pode ser visto abaixo.

“Nothing Like Love You” traz a nostalgia do rock clássico dos anos 80, soando como Toto e Fleetwood Mac, em uma balada com a mesma energia e sentimentos bons, mas também mescla um folk rock. O ponto alto desta faixa são os riffs de guitarra que ganham destaque com a melodia viciante e um solo muito inspirado no rock progressivo, que combina perfeitamente com os demais instrumentos em harmonia, como o baixo e bateria com pegada sentimental e romântica e o toque especial que é o banjo que acompanha toda a canção dando um sotaque folclórico. Os vocais expressivos trazem um sentimento de reflexão, calma e nostalgia, e mostram o dom de Clay Joule em se expressar e mostrar seus sentimentos através de sua música, de forma intimista, como se contasse um segredo ao ouvinte. Essa balada é viciante, além de enaltecer uma boa causa em prol dos animais.

Clay Joule segue lançando canções que foram escritas há anos atrás e mostram que o artista sempre esteve a frente de seu tempo, compondo canções que até hoje são cativantes. Depois de crescer nas ruas da cidade de Nova York e fazer rap em batalha contra seus colegas, Clay Joule encontrou sua mistura única de música quebrando as barreiras de gênero e estilo. Agora, ele está chamando uma nova geração de músicos com uma palavra de sabedoria que qualquer pessoa criativa quer ouvir.

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02 – Tough On Fridays – ‘The Encore You Didn’t Ask For’

A banda  americana Tough On Fridays está apresentando o novo álbum, intitulado ‘The Encore You Didn’t Ask For’, de oito músicas, rápido mas muito enérgico. Com sua musicalidade impressionante. Tought On Friday traz a atmosfera do Indie Rock/Emo clássicos de grupos como o Paramore, My Chemical Romance e neste álbum não é diferente. O álbum começa com “Overboard!” um rock crescente e típico adolescente com guitarras abafadas e picotadas. Então, quando os versos entram, tudo cresce e a voz de Caleigh ecoa de forma emocionante e impecável, é impressionante a similaridade tonal da vocalista com Avril Lavigne. Na Faixa seguinte,”Cabin Fever”, somos transportados para um  um tom um pouco mais sombrio, introspectivo. Diferente da faixa anterior, que soava muito mais como um grito expressivo de revolta. Essa canção cresce, mas cresce expressivamente sem alterar o apelo inicial. Esta é uma música que faz grande uso dos arranjos para dar sua intenção.

Em “Sink or Swim”, os riffs inicial de guitarra e bateria que te puxam de forma surpreendente e te deixam na ponta dos pés. É uma excelente canção que facilmente pode introduzir a banda em seus shows, talvez essa aqui seja a escolha ideal pra isso.   Lush (Reimagined) é quarta faixa desse álbum, a canção se trata de uma releitura da faixa composta em 2017. Esta versão aqui está mais enérgica, e muito mais comercialmente preparada, outro destaque para este álbum, afinal ela além de trazer energia, tem uma “breakdown” de seu ritmo em dado momento que pode trazer duas intenções a essa canção. A quinta faixa  se trata de uma “balada”, “Growing Pain” é muito descontraída e leve, ao mesmo tempo que carrega uma mensagem de dor e coração contrariado. Com guitarras de distorção leve e limpa. Caleigh  realmente impressiona aqui com seu controle tonal, de forma que sua respiração não varia na extensão das notas. Ela faz o mesmo em “The Awakening” que começa com um baixo distorcido e escalado. Aqui a energia está de volta e também a potência cênica vocal de Caleigh.

Em “Daisy”, que é a oitava faixa do álbum e outra balada, está muito mais solitude nossa, que só vê seu crescimento aos 2 minutos e meio da canção mas que trazem o destaque Emo característico da banda, é possível ver mais potência e peso na execução dos instrumentos, como a bateria cheia e marcante, guitarras com power chords menos swingados e picotados, um Solid / Emo perfeito. O álbum termina “Message in a Bottle (Sunday Serenade)”, uma balada dessa vez acústica, e melodiosa que abraça o ouvinte como um abraço de despedida. O álbum é fantasticamente nostálgico e tudo aqui é excelente. Cheio de emoção e paixão e qualidade. Cada música deste álbum é um deleite e uma viagem.”The Encore You Didn’t Ask For” de Tough On Fridays não é um simples disco de rock alternativo comum, é louvável e  possivelmente irá conquistar um espaço no coração de fãs do estilo.

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03 – Gary Dranow – “(Made It) Another Day”

Southern Rock de qualidade é o que você procura!? Talvez Gary Dranow  seja o caminho. Gary desta vez nos traz “(Made It)Another Day”, canção recheada de referências setecentistas que vao agradar desde os ouvidos mais críticos e conservadores até os mais vanguardistas e aventureiros. Falar de Gary Dranow and The Manic Emotions é saber que virá um sinônimo de nostalgia e de deleite musical.Esse cara á para aqueles fãs de Led Zeppelin, Allman Brothers, Eric Clapton e Swamp Rock em geral. Com toques de Classic Rock, não há chances de errar com Gary Dranow.

“(Made It)Another Day” é um mix de coisas excelentes, desde a voz de Gary até o instrumental caipira e rockeiro, repleto de elementos do Swamp Rock, Hard 70 e Southern Rock. De uma maneira muito eficaz, Gary tempera a canção, desenhando uma narrativa profunda que causa a letra sentimental e uma belíssima apresentação instrumental. Combinados  os vocais poderosos e os dedilhados da guitarra deslizante, provocam fascínio de maneira natural, temos uma obra inspiradora e também muito nostálgicas, que carregam referências claras de Eric Clapton, Neil Young, Lynyrd Skynyrd e tantos outros ícones dos anos 70. Inclusive a sua introdução lembra muito uma canção do grupo Blind Faith, mais precisamente “Can’t Find My Way Home”.
Definitivamente , Gary não tem a voz de Steve Winwood, mas ele com certeza tem a inspiração e a pegada dos caras, e isso é excelentemente bom, afinal estamos falando de um dos grupos mais influentes do Rock dos anos 70. Em “(Made It) Another Day”, a experiência é consistente e muito agradável, o músico emula perfeitamente a sensação do blues soturno e trovador que eram executados no sul dos Estados Unidos, um dos sentimentos mais interessantes que a música pode produzir.

A banda de blues rock, Gary Dranow and the Manic Emotions, é irrestrita pelos limites do gênero, mas quando você ouvir, ouvirá Rock N Roll com toque de blues. Uma força a ser reconhecida, Gary Dranow e The Manic Emotions lançarão todas as faixas como singles, levando ao lançamento no início de 2023 do EP completo ‘Destiny Road’. O próximo álbum conta com o talento de Sherm Tate no baixo e voz, e Marty Steinberg e Jethro DeFries na bateria, o brilhante Jerry Manfredi no baixo e direção musical, e Tommy Mars nos teclados. Tendo se apresentado extensivamente no sul da Califórnia, Gary Dranow e The Manic Emotions agora estão ansiosos para fazer mágica em Salt Lake City e Park City, UT.

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04 – Prchr. – ‘Only Child’

Prchr, ou “PERCHER” como é sugerido se pronunciar, nos traz o EP ‘Only Child’, lançado recentemente. O EP de cinco músicas é agressivo, sujo e repleto de muita influência grunge. O Álbum abre de forma brutal, “What You Think” é impressionante. A faixa traz a atmosfera do Indie / Grunge  clássicos de grupos como o Screaming Trees, Melvins e Mudhoney com uma proposta mais “noised” vocais filtrados e com uma distorção de rádio, que mais tarde veremos ser a proposta geral do grupo.

A audição se segue, e temos “Veteran”, outro Garage Rock pesado, mas desta vez mais lento que a faixa explosiva que nos introduziu ao álbum. Crescente e enérgico, com guitarras barulhentas e sujas. “Veteran” ecoa de forma implacável. É impressionante a energia emanada nestas duas canções. Na Faixa seguinte,”Only Child”, somos transportados para um um tom um pouco mais sombrio, um convite para desaceleração e a introspecção, diferente da faixa anterior, que soava muito mais enérgica, expressiva e protestante. Essa canção é mais sensual, e cresce exponencialmente sem alterar o apelo inicial. “Only Child” é forte e talvez a quebra rítmica pontual desse álbum.

Em “Rock Botton”, o contra-baixo distorcido e pesado que inicia a canção é marcante, literalmente te deixam apreensivo e pronto para o ataque. É uma excelente canção que facilmente entrará em sua mente e te fará entrar no Mosh Pit no show desses caras.   álbum termina com “Birthday Song”, um grunge sussurrante e melodioso. Os vocais aqui estão sussurrantes como um segredo profano, e que só se revelam aos 3 minutos de música, minuto esse que a canção toma grandes proporções e traz o destaque característico da banda, é possível ver mais potência e peso na execução dos instrumentos, como a bateria marcante, guitarras sólidas e soltas. Toda a trajetória do álbum é fantasticamente nostálgica e tudo aqui é maravilhosamente barulhento. Cheio de emoção e energia. As texturas e sujeiras dominantes aqui trazem um toque único, cada música deste álbum é um deleite e uma viagem e uma porrada em nossos rostos.”Only Child” de Prchr é um  disco de rock alternativo pesado, estridente, revigorante e  possivelmente irá conquistar um espaço no coração de fãs do estilo.

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05 – Magna Zero – ‘All Must Go’

O grupo experimentalista Magna Zero lançou o EP ‘All Must Go’, que contém 4 faixas de pura energia alternativa e analógica. A primeira faixa, assim como todas as posteriores parecem ser gravadas em take direto, o que me deixa muito contente, afinal isso demonstra o quanto estamos diante de músicos de raízes fortes e tradicionais. Músicos que não tem medo do erro ou descompasso, muito pelo contrário, reconhecem o quanto esse tipo de elemento abrilhanta a canção e traz originalidade. “All Must Go” e “Endure” parecem apresentar um espaço vasto, como se a banda estivesse tocando em um grande salão vazio que reverbera e ecoa por todo ambiente e abraça nossos ouvidos. “Walking to Nowhere” é um rock gritante e psicodélico, cheio de reverb e grooves de baixo muito dançantes. Os vocais aqui estão sujos e curtos, como palavras de ordem diretas.

O ruído de rádio abraça a sonoridade geral deixando tudo muito progressivo e lisérgico. Até os 1minuto e 30 só se tem psicodelia, os grooves intensos se revelam aos 2 minutos e meio de música, minuto esse que a canção toma um tom enérgico, é possível notar a mudança na entonação e na intenção dos vocais, tudo se torna solto e relaxado, uma viagem completa e dançante. Na última faixa “We Are All”, Magna Zero vem com início diferente, apostando no contra baixo em grooves sinuosos e sujos chama a atenção. Logo de Início somos levados a belíssima e sinos linha de baixo, que hipnotiza juntamente com os vocais, que acentua a palavra “Sonhe,Sonhe” e “Libere, Libere”. É tudo muito linear , a faixa cresce entre seus 2min30 e 3min, mas logo volta ao seu ritmo mais lento e sinuoso. Até a chegada do solo que funciona como um propulsor sônico e te faz sair da inércia facilmente. Após isso, abruptamente a canção volta a lentidão para dar seu encerramento.

Desde o lançamento de seu primeiro single, “We Are All” , no final de agosto de 2022, Magna Zero está chamando a atenção de jornalistas e curadores musicais focados no futuro. Seu segundo single Endure , disponível agora, é uma história do triunfo duradouro do amor sobre a dor pessoal, medos e o desafio de abordar a vida cotidiana e todos os relacionamentos humanos com o coração. Ambas as músicas são do álbum de estreia da banda, ‘The Great Nothing’, que tem lançamento previsto para o início de 2023. David Aubrey (bateria), Chris DiCesare (guitarra principal) e Jason Moore (vocal, baixo e teclas) cresceram tocando música juntos no porão de Moore em Los Angeles. Ao longo das décadas, eles trabalharam em vários projetos colaborativos, escrevendo músicas originais, gravando demos e fazendo shows locais em Los Angeles e arredores. No final de 2019, quando Moore voltou para casa após um hiato de dez anos em Denver, os três amigos se reconectaram para formar a banda Magna Zero.

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06 – Aleutians – “Jessica”

A banda indie Aleutians compartilha o novo single, intitulado “Jessica”. Com um ritmo típico dos grupos emo e vocais melancólicos, o som traz a sensação de ambiência propícia para a canção, com guitarras sombrias e vocais sinceros. A atmosfera é nostálgica, relembrando hits da época da MTV dos an0s 2000, onde Will fornece vocais e guitarra e A.T. toca guitarra, teclado e backing vocals.

Com uma influência emo e essência melancólica do grupo, a canção surge como uma confissão, Aleutians acerta em cheio na proposta. Claramente  é um grupo DIY  e é legal ver a qualidade em que esse grupo totalmente independente entrega sua canção. Em “Jessica” o lo-fi e o rádio noise dominam, contando uma história através da música, onde a banda realmente pinta um melancólico quadro com suas notas musicais e seus tons menores predominantes. Há um clima atmosférico e saudosista, as guitarras choram suavemente em seus acordes. A influência reflexiva e angustiada da música pode nos contar o que aconteceu com a personagem da canção, com letra profunda e emocionante. O que realmente fez a faixa brilhar é o encanto que a canção emana. Ele captura seus mais profundo sentimento. Por alguma razão, os trechos de guitarra de “Jessica” dos Aleutians exalam um sentimento indie mágico que é simplesmente perfeito.

Se você é fã de emo e indie rock, “Jessica” conta a história que você quer ouvir e vai te fazer lembrar as canções mais românticas de grupos como The Used, Jimmy Eat World e Simple Plan. Sem dúvida que temos um excelente grupo e uma excelente canção, apesar de não ser o estilo que me agrada, dou-lhes diversos méritos, afinal o empenho e a qualidade são notórios. Acredito que possamos vê-los evoluindo mais e tomando lugares de excelência no cenário Indie / Emo! No mundo cada vez mais exigente da música, esses caras mostram- se preparadíssimos.

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