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Vox Ignea disponibiliza EP ‘Nem um minuto a mais’

Vox Ignea disponibiliza EP ‘Nem um minuto a mais’

3 de dezembro de 2019


O novo EP da banda paulistana de hard rock Vox Ignea, “Nem um minuto a mais”, que foi antecipado com o single/clipe “Covil”, está disponível. Raquel Lopes (vocal), Rodrigo Santos (guitarra), Evandro Araújo (baixo) e André Martins (bateria) registraram o EP ao lado do produtor Henrique Canale, no estúdio Toque Final (SP). Já a arte gráfica de “Nem um minuto a mais” foi elaborada pelo designer Aurélio Lara.

O título, criado pelo baterista André Martins, se relaciona com alguns temas tratados nas músicas do EP, especialmente com a ideia de urgência e de insatisfação. “Nem um minuto a mais” conta com cinco músicas: “Advocatus Diaboli”, “Covil”, “Ego de Rei”, “Faça Melhor” e “Me Mostre”. “A ideia da junção dessas cinco músicas é justamente a de mexer na ferida e falar de um sentimento geral de insatisfação em várias áreas das nossas vidas”, diz a vocalista Raquel Lopes. “Política e religião são temas abordados na faixa ‘Advocatus Diaboli’. Escrevi a letra imaginando um poderoso pastor e político contratando um advogado para o livrar de suas acusações de corrupção e outras nojeiras”, acrescenta.

Raquel Lopes revela que o tema da insatisfação amorosa é abordado em “Ego de Rei”. “Ela fala sobre a volta por cima de uma pessoa que saiu de um relacionamento abusivo. Já a música ‘Faça Melhor’ rebate críticas relacionadas à banda, mais especificamente sobre a minha voz ser ‘doce demais’ para o estilo. ‘Me Mostre’, por sua vez, fala sobre carência de afeto e apoio familiar e vazio existencial. O EP gira em torno dessas insatisfações, pelas quais eu não quero mais passar por ‘nem um minuto a mais’.”

Para o guitarrista Rodrigo Santos “Nem um minuto a mais” representa uma grande evolução na história da banda. “Deixa claro que estamos mais maduros como músicos e como compositores. O leque de influências está expandido nesse trabalho, que traz o nosso rock’n’roll característico enriquecido por outros elementos, como a presença de instrumentos acústicos (violoncelo e bandolim), além de uma sonoridade mais seguro e com muitos detalhes bem trabalhados.”

“Os arranjos e evoluções das músicas, as letras, a voz da Raquel e, até mesmo nossa performance ao vivo, amadureceram exponencialmente desde o nosso último trabalho, e isso se reflete claramente nesse novo EP”, acrescenta o baterista André Martins. “Sentimos uma evolução natural em relação ao nosso primeiro EP, ‘Em Chamas’ e acreditamos que este era o melhor momento para lançar músicas que abordam temas tão pertinentes ao nosso mundo de hoje. Esperamos que as pessoas curtam os sons e se identifiquem com as letras, e que isso as ajude a enxergar e sair de situações ruins”, conclui o baixista Evandro Araújo.