Um dos grandes nomes em ascensão no metal sinfônico, o Beyond The Black está cada vez mais seguro de si e do caminho que quer seguir. Prova disso é o seu novo álbum, auto-intitulado, lançado em janeiro deste ano e que vem arrancando elogios da mídia e dos fãs.

Tendo em seu currículo 5 álbuns lançados, turnês com grandes nomes como Epica, Scorpions, Saxon, Powerwolf, e tocando nos maiores festivais europeus, o Beyond The Black participou da coletiva de imprensa organizada pela Nuclear Blast Records e Shinigami Records, com as mídias musicais da América Latina. E com toda a simpatia e humildade, a vocalista Jennifer Haben e o guitarrista Christian Hermsdörfer responderam atenciosamente todas as perguntas e falaram desde a produção do álbum, turnês, até os looks usados nos shows.

O Headbangers News participou da coletiva, veja como foi:

Primeiro de tudo, obrigada pelo tempo de vocês. Queria começar falando sobre o novo álbum, recentemente vocês lançaram o “Beyond The Black”, e ficou fantástico, é o meu favorito até agora. Pra vocês, quais as diferenças deste álbum para os anteriores?

Jennifer: Pra mim a diferença foi que desta vez nós tivemos mais tempo para pensar o que gostaríamos que esse álbum fosse, antes de começar a fazer qualquer coisa. Nós pensamos em como queríamos soar, do que gostaríamos de falar, pensamos em tudo antes de começar a escrever. E com o “Horizons”, o nosso álbum anterior, nós fizemos isso durante o processo, nós deixamos o processo nos guiar para onde deveríamos ir ou o que deveríamos experimentar. Com este novo álbum, nós já sabíamos tudo antes de começar. Acho que devido a pandemia e toda essa fase, nós entramos de cabeça nessa questão e foi muito bom. Acho que é a razão pela qual esse álbum soa tão confiante, na minha opinião!

Christian: Eu acho que uma coisa que nós mudamos com relação aos álbuns anteriores é que era apenas um cara produzindo, e ele esteve conosco o tempo todo. Com as gravadoras anteriores, nós sabíamos que haviam muitos produtores talentosos por aí e queríamos novos caminhos e ideias. Mas desta vez, com relação às composições, nós pensamos “Não, não queremos mais ninguém envolvido nesse processo, será apenas eu, Jennifer e o Kai.

Jennifer: E sobre isso eu também tenho a dizer que o álbum “Horizons” foi mais experimental, e eu acho que cada álbum conta uma história sobre onde estamos e como estamos no momento, e naquela época, estávamos experimentando muitas coisas porque o álbum em si era sobre encontrar a si mesmo. E nossas vidas mudaram em nossas vidas pessoas, então os álbuns mudaram também. Então acho que tudo é sobre saber o que a gente quer.

-Muito bom. E minha segunda pergunta é diretamente pra você Jennifer, porque estamos em março e em poucos dias iremos celebrar o Dia Internacional das Mulheres. Então eu pensei que você poderia dar alguns conselhos para as garotas que querem entrar na música, tocando, cantando, ou de qualquer outra maneira. O que você diria pra essas garotas?

Jennifer: Eu diria “faça a porcaria que vocês quiserem” (risos). Mas digo para vocês se orgulharem de quem vocês são e do que vocês podem fazer, e apenas façam o que vocês querem fazer de verdade!