Três anos após o lançamento do segundo álbum, a banda paulistana Labirinto está de volta com um novo e provocativo álbum de inéditas. “Divino Afflante Spiritu” é o terceiro álbum do grupo, lançado em fevereiro pela Dissenso Records
O disco começa ao som de sintetizadores e um riff de guitarra bem denso, já provando que o novo trabalho do Labirinto não é algo convencional. E é ai que está o encanto pela obra da banda.
‘Divino Afflante Spiritu’ é um disco frio e intenso que apresenta o pós-metal experimental instrumental da banda em sua forma mais intrigante. Durante a audição é possível sentir o peso emocional e todo o sentimento envolvido. Não poderia ser diferente, pois conforme a banda explicou, o disco foi produzido durante uma fase muito difícil. “Perdemos uma entidade muito querida. Foi um turbilhão de emoções que se materializam sempre que tocamos as músicas. Este álbum, mais do que tudo, representa para nós perda e sofrimento, mas também paixão e amizade”.
Labirinto é um dos nomes mais promissores que o gênero tem a oferecer hoje. Provo isso indicando este disco. Onde é possível encontrar várias influências musicais com um toque moderno, ao mesmo tempo que é pesado e agressivo, traz a leveza e felicidade, onde a banda defende sua própria visão única das coisas.
Este álbum foi cuidadosamente elaborado e equilibra rock, pós-rock, pós-metal e a divina sensibilidade e musicalidade em camadas densas para criar algo verdadeiramente único. E por ser um som único e moderno que está ganhando cada vez mais visibilidade. E o melhor, é algo feito no nosso Brasil.
Faixas:
1. Agnus Dei
2. Pentinência
3. Eleh Ha Devarim
4. Demiurge
5. Vigília
6. Asherdu
7. Divino Afflante Spiritu
Formação:
Muriel Curi (bateria)
Erick Cruxen (guitarra)
Luis Naressi (guitarra, sintetizador e percussão)
Hristos Eleutério (baixo)
Francisco Bueno (guitarra, sintetizador e percussão)
Lucas Melo (percussão)
